O Banco Mundial fechou um contrato com o Projeto de Carbono Agrícola do Quênia pelo qual se compromete a comprar os créditos gerados por pequenos fazendeiros do país. A parceria foi firmada durante a Conferência Internacional de Agricultura, Segurança Alimentar e Mudanças Climáticas em Haia, na última semana.
“Este projeto não é apenas o primeiro que vende créditos pelo uso do solo na África, é também uma prova de como o mercado pode concretamente ajudar o meio ambiente e o desenvolvimento da economia em países pobres”, afirmou Joëlle Chassard, gerente da unidade de Investimentos em Carbono do Banco Mundial.
O acordo irá remeter imediatamente US$ 350 mil para as comunidades no Quênia e outros US$ 80 mil no decorrer de 2011.
O projeto, criado pela ONG sueca Vi Agroforestry, gera créditos ao ajudar os agricultores de uma área de 45 mil hectares a adotar melhores práticas no uso do solo; como rotação de culturas, compostagem e respeito à mata nativa.
“As novas metodologias para o seqüestro de carbono na agricultura já tem trazido grandes benefícios para os fazendeiros no Quênia e possui um potencial imenso para serem copiadas ao redor do planeta”, explicou Henrik Brundin, diretor da Vi Agroforestry.
(*) Por Fabiano Ávila, da Carbono Brasil - Fonte: (Envolverde/Carbono Brasil)
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