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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

QUEM INVESTIR EM REFLORESTAMENTO DE PROPRIEDADE FAMILIAR PODERÁ PAGAR MENOS IMPOSTO

De acordo com a proposta (PLS 249/11), as deduções para pessoa física se limitam a 6% do imposto devido.

Pessoas físicas e jurídicas que aplicarem recursos em projetos de florestamento ou reflorestamento em propriedade rural familiar poderão ser beneficiadas com a redução do imposto de renda. É o que determina projeto do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) aprovado nesta quinta-feira (22) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

De acordo com a proposta (PLS 249/11), as deduções para pessoa física se limitam a 6% do imposto devido. Para pessoa jurídica, serão autorizadas deduções de até 4% do imposto devido, mas os valores apurados deverão ser considerados para cálculo da Contribuição Social sobre Lucro Líquido.

Ainda de acordo com o projeto, o incentivo fiscal será concedido mediante contrato entre o proprietário do imóvel e o declarante do imposto de renda devido. O contrato deverá conter, entre outras informações, a obrigatoriedade de apresentação, por parte do responsável pela assistência técnica, do projeto detalhado de florestamento ou reflorestamento do imóvel.

Na justificação da matéria, Luiz Henrique informa que há atualmente no Brasil mais de 70 milhões de hectares de áreas degradadas em função do uso incorreto dos solos, especialmente nas atividades agropecuárias de baixa tecnologia, extração de madeira nativa, mineração e outros fins.

A contribuição da proposta para reverter esse quadro foi destacada pela relatora ad hoc, senadora Ana Amélia (PP-RS). Ela também ressaltou a relevância do projeto por estimular a agricultura familiar.

O texto ainda passará pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Assuntos Econômicos (CAE), cabendo a esta últimadecisão terminativa .

Agencia Senado  - Contábil & Empresarial Fiscolegis,

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

NOTICIAS MDL SUSTENTAVEL

Durban não deve ser o cemitério de Kyoto, afirma Kumi Naidoo

Precisamos ter um tratado justo, ambicioso e vinculante. leia mais

 

 

Um novo conceito de mundo e de negócios

A adoção dos novos paradigmas da sustentabilidade implica acrescentar ao significado o conceito da desconstrução do produto, após sua vida útil, e a reinserção dos materiais básicos no ambiente, de modo a que não venham a se transformar em ônus para a sociedade. leia mais

 

 

PESQUISA & INOVAÇÃO

 

Seminário debate apoio e cooperação em C&T entre Brasil e União Europeia

Evento é promovido pelo CNPq, pela Delegação da União Europeia na capital federal e pelo Conselho Europeu de Pesquisa.leia mais

SBPC e ABC defendem recursos para C,T&I e educação na partilha dos royalties do pré-sal
Petição pública está disponível online e será encaminhada à Presidência da República, parlamentares e ministros. leia mais

 

 

EVENTOS

 

GREENMEETING – Participação gratuita. Inscrições abertas. www.greenmeeting.org E-mail: secretaria@greenmeeting.org

Local do evento: Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios em Brasília DF.

Começa na próxima terça-feira dia 20 de setembro, em Brasília, o XI Encontro Verde das Américas, o “Greenmeeting”, onde importantes lideranças estarão debatendo temas relacionados ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, local e global. Personalidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável e o equilíbrio sócio-ambiental do planeta apresentam, durante os três dias do Encontro, temas de importante relevância, exibindo o resultado de pesquisas, experiências, estudos científicos e experimentações em várias partes do mundo, buscando solucionar os graves problemas sócio-ambientais que afligem a humanidade. Um dos painéis será apresentado por um jovem de 17 anos, o Elano Gomes Ferraz, criador da Rede PECA de proteção ambiental, enfatizando a importância da participação dos jovens na solução dos problemas ambientais. A Alternativa para construções ecologicamente corretas é a proposta de Márcio Albuquerque Buson, que desenvolve pesquisas e trabalhos com a Arquitetura de Terra, Sistemas Construtivos Sustentáveis, Bioconstrução e Bioarquitetura da UNB. Estes e muitos outros temas tornam o Greenmeeting um evento de suma importância para estudantes, tecnólogos, governantes, executivos em gestão ambiental, ambientalistas, imprensa comprometida com a preservação e sustentabilidade e cidadãos conscientes. Com os nossos melhores cumprimentos, Atenciosamente, Coordenação Geral do Greenmeeting 2011 Tel. (61)3033.3654

 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PROJETO BIOREDES - Resíduos Sólidos, Reciclagem e Catadores

Resíduos Sólidos, Reciclagem e Catadores (Ambiente & Energia)

Segundo pesquisas fssa, publicada em 28 de junho, mencionei que hoje uma pessoa produz semanalmente 5 quilos de resíduos ou 40,5 toneladas de lixo produzidos ao longo de 75 anos.

Publiquei ainda que em 2010, o Brasil produziu 61 milhões de toneladas de resíduos, 6,9% a mais do que em 2009. Deste montante, apenas 57,6% teve destinação adequada e os 42,4% restantes foram diretamente para o lixão.

Assim, com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010, determinou-se que até 2014 os municípios exterminem os seus lixões. Contudo, após ler os dados do DCI (dci.com.br), percebi que esta meta é quase inalcançável. Segundo o site informativo, 63% dos municípios brasileiros enviam seus resíduos sólidos para lixões, o que contribui para a contaminação do solo e da águas subterrâneas, enquanto apenas 27,68% dão a destinação correta, enviando para aterros sanitários... Leia mais...

Luz canalizada abre novos caminhos para energia limpa (Revista DAE)

Biorreatores para a produção de energia limpa são apenas uma das possibilidades criadas pela união dos nanocanais com a óptica, criando o campo emergente da optofluídica...Leia Mais...

FAPESP investe mais em pesquisa científica (Revista DAE)

Relatório de Atividades 2010 da Fundação, que terá lançamento no dia 14 de setembro, mostra que apoio da FAPESP à ciência paulista cresceu 14,8% em um ano... Leia Mais...

Índice de perda de água tratada no Brasil é elevado (Revista DAE)

o país vem trabalhando há alguns anos com um patamar de perda de água entre 37% e 42%. Leia Mais...

Inovação para a sustentabilidade (Revista DAE)

Os países desenvolvidos e emergentes têm tecnologia para iniciar a virada para a economia verde, ou de baixo carbono. Mas será preciso criar novas tecnologias para completar essa mudança. Leia Mais...

 

 

Links interessantes

MATERIAL DE PESQUISA - BAIXE E USE CATÁLOGOS DE VÍDEOS EM ALTA RESOLUÇÃO

 

O Baixe e Use é um catálogo com mais de 280 produções originais da TV Câmara disponíveis para download gratuito. São documentários, reportagens e interprogramas informativos que abordam dezenas de temas diferentes, com o objetivo de promover a educação, o debate e o exercício da cidadania. Os vídeos foram codificados com as tecnologias mais recentes, o que garante ótima resolução de vídeo sem comprometer o tempo de download. (Clique aqui)...

 

 

 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

INOVAÇÃO DEVE SURGIR NO ESPAÇO ENTRE EMPRESA E UNIVERSIDADE

Resistir é essencial

"Resistam!" Este foi o conselho, em uma palavra, dado pelo ganhador do Prêmio Nobel de Química de 2005, Richard Schrock, aos acadêmicos brasileiros que se vejam pressionados a fazer pesquisa aplicada, sob o argumento de que é preciso suprir um papel no desenvolvimento econômico que não vem sendo desempenhado pelas grandes empresas.

"Na verdade, deve haver três áreas", explicou Schrock. "Os acadêmicos, as indústrias e um intermediário. Pessoas de espírito empreendedor, companhias start-up, possivelmente pessoas que venham da academia, que fazem descobertas e fundam empresas. São essas companhias que podem ser úteis para a indústria".

"A indústria não deve dizer aos acadêmicos o que fazer, isso é loucura", enfatizou Schrock, que dividiu o Nobel de 2005 com Yves Chauvin e Robert Grubbs, pelo desenvolvimento de uma reação, em química orgânica, que encontrou ampla aplicação em processos industriais, tanto na produção de fármacos quanto em outras áreas. "Nós na academia decidimos fazer o que é mais interessante para nós, não para eles".

O pesquisador reconheceu, no entanto, que a pressão para que a universidade encontre soluções rápidas para problemas atuais existe em várias partes do mundo. "Mas esta não me parece a melhor maneira de obter sucesso", ponderou. "Porque isso é só apagar incêndios, não é fazer progresso. Então, o que eu digo é, resistam!"

Distinção honesta

Schrock, que trabalhou na gigante química DuPont, traçou o que chamou de uma distinção "honesta" entre o trabalho de um pesquisador acadêmico e de um cientista contratado pela indústria:

"Companhias querem fazer dinheiro. Esta é a razão de ser delas. Na academia, faz-se ciência porque se acredita que essa é a coisa mais importante. Que avançar as fronteiras da ciência é o mais importante".

O pesquisador fez a ressalva de que "muita coisa boa acontece na indústria", mas lamentou o fim dos grandes laboratórios de ciência básica mantidos por corporações. "Eles não existem mais", declarou, acrescentando que não vê, na passagem por um grande centro industrial, uma etapa "fundamental" na formação de um cientista.

"A ciência acadêmica oferece uma experiência de aprendizado mais forte que a ciência industrial", disse.

Entre as consequências de ter ganhado o Nobel, Schrock mencionou o fato de estar "viajando muito". "As pessoas reconhecem meu nome, minha imagem, e tive a oportunidade de fazer coisas que não tinha tido antes, o que foi uma boa mudança".

Ele disse, no entanto, que as verbas para pesquisa continuam as mesmas.

Papel da universidade é o ensino

Outro ganhador do Nobel de Química, Ei-ichi Neghishi, premiado em 2010, disse que é preciso tomar cuidado para que a universidade não descuide do que, para ele, é sua principal função - o ensino.

"A melhor colaboração que a universidade pode dar ao país é a formação das mentes da nova geração", declarou. "Sem cabeças bem treinadas, não há como haver desenvolvimento, nem mesmo na indústria. Essas cabeças têm de começar, têm de vir da universidade".

O pesquisador acrescentou, porém, que em sua visão as universidades precisam receber algum tipo de orientação externa.

"Conheço muito bem a situação japonesa", disse. "Em minha opinião, as universidades lá não atuaram na área de pesquisa tão bem quando poderiam, ou deveriam. Como todas as organizações, as universidades pedem dinheiro, recebem dinheiro, e as coisas acabam crescendo além de um certo nível", ponderou.

Negishi disse que o Japão está, atualmente, reduzindo o número de suas universidades dedicadas à pesquisa, de 100 para 30. "Não sei se 30 é um bom número. Parece-me uma redução drástica", afirmou, mesmo reconhecendo que um ajuste no sistema japonês era, provavelmente, necessário.

Eliminando plantas e vacas

Para Negishi, o principal desafio atual de sua área de pesquisa - o desenvolvimento de catalisadores para reações orgânicas - está na busca por um meio de capturar gás carbônico da atmosfera e reaproveitá-lo como matéria-prima.

"As plantas fazem isso", disse ele. "Usam a luz do sol para converter CO2 em matéria vegetal, que depois as vacas comem, e transformam, por exemplo, em leite. Talvez seja possível não precisarmos mais desses estágios intermediários, as plantas e as vacas", exemplificou. Em sua opinião, o gás carbônico - cuja concentração na atmosfera, hoje, é tida como principal causa da mudança climática - é um recurso valioso, à espera apenas de um processo químico eficiente para ser aproveitado.

Tendo recebido o Nobel há menos de um ano, o cientista disse que gostaria de voltar para sua vida normal, mas que "ainda tenho que dar o que outras pessoas e outros países esperam, até um certo ponto".

Tanto Schrock quanto Negishi estiveram no Brasil para participar da Escola Avançada de Química, realizada entre 14 e 18 de setembro na Unicamp. Também vieram para a Escola outros dois ganhadores do Nobel de Química, Ada Yonath (2009) e Kurt Wüthrich (2002), além de outros importantes pesquisadores do Brasil e do mundo. (Fonte: Inovação Unicamp - 05/09/2011)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

NOTICIAS MDL SUSTENTAVEL - Reunião Regional Preparatória para a América Latina e Caribe da Rio+20

Reunião regional preparatória para a América Latina e Caribe da RIO+20

Nos dias 7, 8 e 9 de setembro ocorrerá na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) em Santiago (Chile) a Reunião Regional Preparatória para a América Latina e Caribe da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável , a Rio+20. O evento servirá para os países da região definirem uma posição conjunta.

No dia 7 de setembro, das 9h:00 às 13h:00, haverá uma sessão plenária na qual estão convidados todos os países membros da CEPAL, além de representantes de organismos internacionais e da sociedade civil. Logo após, os países examinarão os avanços e as lacunas que persistem na região com relação ao cumprimento dos diversos compromissos do desenvolvimento sustentável assinados a nível mundial.

Também será apresentado um documento interagencial elaborado por 19 organismos, agências e programas das Nações Unidas, coordenado pela CEPAL, que faz um diagnóstico da situação regional e propõe linhas estratégicas para que os países latino-americanos e caribenhos possam trilhar em direção ao desenvolvimento sustentável. LEIA MAIS...

 

UE está empenhada no sucesso da RIO+20 Mas Brasil terá papel decisivo

 

A assessora especial da União Europeia professora Maria João Rodrigues disse hoje (31) que o bloco está empenhado no sucesso. Leia mais...

 

Comitê Executivo da ONU de tecnologias para mitigação e adaptação às mudanças climáticas conclui primeira reunião

 

Os membros do comitê executivo de tecnologia criado por força da Convenção das Nações Unidas para a Mudanças Climáticas a fim de facilitar o uso da tecnologia para apoiar a mitigação e adaptação às alterações climáticas concluiu sua primeira reunião no sábado, afirmando terem feito importantes progressos nas questões discutidas.

Reunidos em Bonn, os membros do Comitê Executivo da Tecnologia (TEC), o braço político da convenção de Mecanismos Tecnológicos, deliberaram sobre a forma como o TCE irá fornecer necessidades tecnológicas, avaliar a política e questões técnicas relacionadas ao desenvolvimento e transferência de tecnologia.

Durante o encontro de três dias discutiram também o compartilhamento de informações sobre tecnologias novas e inovadoras, facilitação da ação em tecnologia e formas de envolver as partes interessadas para construir o momentum dos Mecanismos Tecnológicos. (Para ler a  matéria em inglês clique aqui.) Leia mais...

 

Iniciativa mundial para implantar reflorestamentos em diversos locais do mundo é lançada na Alemanha

O Conselho Global de Restauração, resultado da união de líderes empresarias, políticos e de organizações não governamentais, pretende recuperar 150 milhões de hectares de florestas até 2020 sem intervir em áreas agrícolas. Leia mais

 

Amazônia: 62% das áreas desmatadas viraram apenas pastagens

Mapeamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária afirma que mais da metade dos 720 mil quilômetros quadrados de floresta derrubados até 2008 foi destina da para a pecuária. Leia mais

 

China e EUA são os países que apresentam mais atrativos para energias renováveis

As duas maiores economias do mundo se mantêm na liderança do ranking mundial como as nações mais atrativas para os investimentos em energias limpas; Brasil sobe uma posição em relação ao trimestre passado e está em décimo primeiro. Leia mais

 

Biomassa pode incentivar corrida global por terras

Países industrializados e empresas estão adquirindo vastas propriedades para plantar árvores e conseguir alcançar suas metas de geração renovável e redução de emissões, porém podem por em risco o modo de vida de milhares de pessoas. Leia mais

 

Links Relevantes

 

Leis Federais mais importantes, publicado pela Câmara dos Deputados

http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/1362/legislacao_meio_ambiente_3ed.pdf?sequence=11

I Simpósio Nacional de Biorrefinarias: Cenários e Perspectivas

O I Simpósio Nacional de Biorrefinarias: Cenários e Perspectivas (I SNBr) será realizado na Embrapa, em Brasília, de 29 a 30 de setembro de 2011. O evento, de abrangência nacional, visa tornar-se um fórum periódico de discussão e troca de experiências, por meio da participação dos principais players comprometidos com as biorrefinarias e com tecnologias de suporte, destacando-se os segmentos bioenergético e químico. A organização é da Embrapa Agroenergia, com o apoio da Associação Brasileira de Química (ABQ) e da Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias (SIADEB). Em sua primeira edição, o Simpósio buscará diagnosticar o estado-da-arte e os desafios tecnológicos relacionados às biorrefinarias, o que permitirá elaborar propostas técnicas e de estratégias público-privadas para alavancar os potenciais econômico e de sustentabilidade das mesmas, voltados para produção de energia e de produtos químicos renováveis. O público-alvo são empresas, associações e sociedades científicas e setoriais, agências de fomento, órgãos de governo, pesquisadores e profissionais envolvidos no tema.

 

Os assuntos a serem abordados serão: cenários nacionais e mundiais das biorrefinarias, biorrefinarias e o agronegócio, importância da química verde para as biorrefinarias, esforços da Embrapa Agroenergia relacionados ao tema, potencial econômico das biorrefinarias, rotas tecnológicas, parcerias público-privadas, e minimização de impactos ambientais. As biorrefinarias fazem parte da agenda de P&D&I da maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil, mobilizando grandes quantias de recursos e esforços públicos e privados voltados para o aproveitamento otimizado da biomassa. Assim, torna-se estratégico para a Embrapa Agroenergia, para seus parceiros e para o Brasil, que os mesmos participem de maneira efetiva nesta nova vertente do agronegócio e da tecnologia mundiais.

Presenças já confirmadas: Braskem, Rhodia, Petrobras Biocombustíveis, Centro de Tecnologia Canavieira, Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), Raízen, entre outros.

 

Maiores informações poderão ser obtidas pelo e-mail: snbr.cnpae@embrapa.br ou pelo telefone (+55) 61 3448-1581. As inscrições começam a partir do dia 8 de agosto.

 

Palestrantes e Participantes de Mesas-redondas:

Alfred Szwarc, coordenador de tecnologia e emissões da UNICA;

André Bello, gerente de suporte técnico em etanol da PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEIS;

Fernando Leite, professor da Escola de Química da UFRJ e engenheiro de processos aposentado da PETROBRAS;

Francisco Gírio, pesquisador sênior do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LINEG, Portugal) e presidente da Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias (SIADEB);

Helena Chum, pesquisadora do DOE-NREL;

Jaime Finguerut, gerente do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC);

James Clark, professor do Departamento de Química da UNIVERSITY OF YORK (UK);

José Dilcio Rocha, pesquisador da EMBRAPA AGROENERGIA;

José Manuel Cabral, pesquisador e chefe-adjunto de transferência de tecnologia da EMBRAPA AGROENERGIA;

Marcelo Kós da Silveira Campos, diretor de assuntos industriais da Associação Brasiliera das Indústrias Químicas (ABIQUIM);

Marco Aurélio Pinheiro Lima, diretor do CTBE;

Maurício Lopes, pesquisador e diretor de P&D da EMBRAPA;

Paulo Coutinho, diretor de P&D da BRASKEM;

Peter Seidl, professor da Escola de Química da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Química (ABQ);

Ronaldo do Nascimento, gerente de P&D da RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES.

 

Formulário de inscrição para dowload: Ficha de inscrição

Programação preliminar do evento: Programação Preliminar

Fonte: http://www.cnpae.embrapa.br/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS NÃO APRESENTA BARREIRAS TÉCNICAS

Atualmente, não existem barreiras técnicas para a produção de biocombustíveis. Mas ainda há muitas oportunidades para melhorar fundamentalmente os processos para fabricá-los e diversificá-los.

 

A avaliação é de uma das principais referências mundiais em pesquisas sobre biocombustíveis, Chris Somerville, diretor do Instituto de Biociências e Energia (EBI, na sigla em inglês) da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

 

De acordo com Somerville, hoje os processos de produção de etanol de celulose, cana-de-açúcar ou de milho apresentam muitas ineficiências. Em função disso, a produção eficiente de combustíveis celulósicos por rotas diferentes da gaseificação exigirá a inovação na produção sustentável, na despolimerização e na conversão de matérias-primas em combustíveis líquidos.

 

– Há muitas rotas diferentes para melhorar os processos para a produção de combustíveis celulósicos. Porém, devido às interdependências dos elementos no trajeto total do processo de conversão da biomassa em combustíveis, a pesquisa sobre processos aperfeiçoados de produção de biocombustíveis ainda está em um estágio preliminar de maturidade técnica, disse.

 

Entre os temas atuais de pesquisas realizadas para aprimorar o processamento de matérias-primas para a produção de biocombustíveis o cientista listou a despolimerização da lignina e sua conversão em biocombustíveis e o uso de celobiose em vez de glicose para a conversão da xilose em etanol.

 

– Como as plantas podem ser utilizadas em grande escala para capturar e armazenar energia solar, um dos caminhos para se mover em direção ao desenvolvimento de fontes de energia de baixo carbono é converter sua biomassa em combustíveis –, disse.

– Em função disso, há um interesse renovado em identificar plantas que apresentem ótima acumulação de biomassa e compreender as fases de produção, associadas com o cultivo em grande escala e a colheita sustentável dessas espécies, disse.

 

Pesquisas nos Estados Unidos

 

Segundo Somerville, nos Estados Unidos, desde quando entrou em vigor a lei que definiu a produção e uso de biocombustíveis – a Renewable Fuel Standard (RFS2), que integra o Ato de Segurança Energética de 2007 (Energy Security and Independence Act of 2007) –, a produção de biocombustíveis tem se expandido rapidamente.

As novas regulamentações estabelecem um consumo mínimo de 45 bilhões de litros de biocombustíveis nos Estados Unidos a partir de 2010, chegando a pelo menos 136 bilhões de litros em 2022.

 

Dessa quantidade final, quase 80 bilhões de litros por ano devem ser destinados aos três tipos de combustíveis considerados avançados: celulósico, diesel de biomassa e “outros avançados” – para cumprir os níveis de redução de gases de efeito estufa estipulados pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês).

 

Para atingir a meta de produção de combustível renovável para 2022, o país deverá antecipar a construção de nove biorrefinarias para produção de etanol celulósico ou de outro biocombustível a partir da biomassa lignocelulósica, que estavam previstas para começar a ser construídas somente a partir do ano que vem.

 

De acordo com Somerville, a primeira a entrar em operação será a de Vercipia Biofuels, em Tampa, na Flórida, que começou a ser construída em 2011 e deverá iniciar a produção de etanol a partir de gramínea em 2013, quando produzirá por volta de 36 milhões de galões por ano.

 

A biorrefinaria pertence à companhia de energia British Petroleum (BP), que, em 2007, concedeu US$ 500 milhões por um período de mais de dez anos para iniciar as atividades do instituto de pesquisa em biociências e energia que Somerville dirige.

 

– O objetivo do EBI é explorar a aplicação do conhecimento biológico moderno para o setor de energia, desenvolvendo pesquisas em áreas como a de combustíveis celulósicos, microbiologia do petróleo, biolubrificantes e biossequestro de carbono –, destacou.

Uma das matérias-primas mais promissoras estudadas pelo grupo de pesquisadores liderado pelo cientista norte-americano para produzir etanol celulósico é uma grama nativa dos Estados Unidos, chamada de “planta perene”, que requer baixo investimento em insumos agrícolas e ajuda a capturar o carbono da atmosfera.

LIXO GERADO PELO ROCK IN RIO SERÁ 100% RECICLADO

LIXO GERADO PELO ROCK IN RIO SERÁ 100% RECICLADO

 

Na tarde desta segunda-feira(29), em Santa Teresa, no Centro do Rio, a organização do Rock in Rio apresentou o Selo 100R que tem o objetivo de garantir o reaproveitamento de todo o lixo gerado pelo festival.

Há 20 anos, um dos eventos que entraria para a história do rock gerou espectativas e muita comoção, trazendo para o Rio de Janeiro bandas consagradas mundialmente. Em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, um público de aproxiamdamente 1,5 milhão de pessoas aprovou o modelo que virou referência em festivais.

Além das espectativas, o Rock in Rio gerou também milhares de toneladas de lixo e, pensando nisso, os organizadores do festival querem dar exemplo de como uma festa gigantesca pode entrar no ritmo da sustentabilidade e dar um fim adequado para o lixo durante e após o evento, como apresentou a vice-presidente do festival, Roberta Medina.

Apesar das dificuldades inerentes às ações inéditas, não faria sentido deixarmos de trabalhar por um desafio que já se tornou parte da mentalidade e do compromisso do festival. Estamos nos dedicando bastante e investindo mais de 200 mil reais para que as metas estipuladas sejam atingidas, disse Roberta Medina.

A primeira experiência do 100R foi em 2008, no Rock in Rio Lisboa, como iniciativa da Sociedade Ponto Verde de Portugal e será implantado no Brasil com o Rock in Rio, a partir de outubro e contará com a parceria da Comlurb para que o objetivo de reciclar 100% do lixo seja atingido.

A certificação do Rock in Rio pretende ser um marco na gestão ambiental dos resíduos, especialmente pela questão da reciclagem estar apenas no começo. Será um exemplo a seguir para a cidade do Rio de Janeiro, afirmou o Diretor Geral da Sociedade Ponto Verde, Luis Martins.

A companhia de limpeza do Rio garante estar preparada para trabalhar em conjunto e atingir a meta.

Durante o Rock in Rio a Comlurb ficará responsável não só pela limpeza das diversas áreas, como disponibilizará contêineres exclusivos para a coleta seletiva, onde o público poderá fazer o descarte correto dos materiais recicláveis. Com certeza nossos garis vão dar um show de eficiência, disse Angela Fonti, presidente da Comlurb.

 

INFRAESTRUTURA

O Rock in Rio disponibilizará contentores e sacos para a Comlurb e a Cooperativa Barracoop garantirem que, durante a montagem, o evento e a desmontagem, os resíduos recicláveis sejam separados dos não-recicláveis. Ao longo dos sete dias do Rock in Rio os resíduos orgânicos também serão separados.

Ao término do Rock in Rio, todos os 600 contentores disponibilizado para o lixo gerado pelo festival serão doados à Comlurb para serem alocados em UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

Fonte: http://oreporter.com/

PARCERIA ENTRE BAYER E PEPSICO MOVIMENTA A CADEIA PRODUTIVA DA BATATA

A Bayer CropScience e a PepsiCo acabam de anunciar uma importante parceria para o desenvolvimento do programa Food Chain Partnership na América do Sul. O acordo, assinado recentemente, visa ampliar a adoção de práticas agrícolas sustentáveis em toda a cadeia produtiva dos fornecedores de batata da Pepsico, que atuam na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, iniciativa já realizada pela PepsiCo desde 1990.

 

Os objetivos desta parceria são capacitar os agricultores e incentivá-los a investir em práticas que garantam competitividade e diferenciação no mercado, oferecendo ferramentas para a gestão agrícola, gestão integrada do tubérculo, rastreabilidade, armazenamento e utilização correta e segura de produtos fitossanitários. Os produtores também receberão informações relevantes sobre a importância do desenvolvimento sustentável da agricultura, sendo o principal ponto para a superação dos grandes desafios globais do segmento, além do atendimento da crescente demanda por alimentos.

 

Para este acordo, a Bayer CropScience desenvolveu treinamentos personalizados para os produtores da Pepsico, focados no uso correto e seguro de defensivos agrícolas, armazenamento adequado dos produtos, além de cursos sobre pragas e doenças que atacam a cultura da batata. Também faz parte desta parceria atividades que auxiliarão no cumprimento de normas de certificação, como por exemplo, GlobalGap e Rainforest Alliance, cuja norma para certificação de produtores de batata em todo o mundo foi desenvolvida a partir do modelo seguido por produtores parceiros da PepsiCo no Chile, os primeiros a receber esta certificação em cultivo de batata.

 

"A parceria com a Bayer CropScience possibilitará à PepsiCo ampliar a sua atuação sustentável, fundamental em nossa visão de negócios de Performance com Propósito. Entre as nossas promessas estão o respeito e uso responsável dos recursos naturais em nossos negócios e na comunidade onde atuamos, o que inclui oferecer recursos, suporte técnico e treinamento a agricultores locais, promover a educação ambiental e melhores práticas junto aos nossos parceiros de negócios. O programa Food Chain Partnership dará um impulso fundamental para ampliar a abrangência dos projetos que temos desenvolvido na região ao longo dos últimos 20 anos", afirma Jorge Tarasuk, vice-presidente de Operações da PepsiCo para América do Sul.

 

Com o processo, a PepsiCo contará com produtos agrícolas de alta qualidade, produzidos dentro dos conceitos de desenvolvimento sustentável e atendendo as exigências dos consumidores, que cada vez mais buscam produtos de qualidade e seguros, provenientes de fontes responsáveis que respeitam o meio ambiente e a sociedade.

 

"Unimos forças para a implementação das boas práticas agrícolas nos fornecedores de batata da Pepsico. O sucesso do programa Food Chain Partnership da Bayer CropScience na América do Sul está fundamentado no comprometimento da empresa com a sustentabilidade das cadeias produtivas", destaca Franziska Bendisch, responsável por Desenvolvimento Sustentável e Food Chain Partnership da Bayer CropScience para América Latina.

 

Dentro da parceria, Colômbia, Argentina, Equador e Chile foram os primeiros países a receber o programa Food Chain Partnership. Já nas primeiras semanas, 35 produtores colombianos participaram de workshops sobre sustentabilidade, combate ao trabalho infantil e manejo seguro dos produtos. Na Argentina mais de 20 agrônomos que atendem a Pepsico também participaram de treinamento do programa. No Equador, 15 agricultores foram capacitados, além dos agrônomos da PepsiCo. No Chile todos os 10 fornecedores de batata da PepsiCo estão comprometido com a participação no programa.

 

O programa de Food Chain Partnership da Bayer CropScience será iniciado com os produtores da Pepsico no Brasil, Peru e Venezuela ainda no segundo semestre de 2011.

 

A Bayer CropScience trabalha em mais de 40 projetos de Food Chain Partnership na América Latina e mais de 250 globalmente, apoiando empresas parceiras a implementarem políticas agricultura sustentável. Desde que começou suas ações, em 2006, já auxiliou inúmeros agricultores em mais de 40 países pelo mundo.

FONTE: Bayer CropScience

 

 

ESCOLAS EM PORTO ALEGRE E CAMPOS DO JORDÃO INICIAM PROGRAMAS DE COLETA DE ÓLEO DE FRITURA

Além de ajudar o Meio Ambiente o programa irá arrecadar recursos financeiros para as APMs das escolas através da venda do óleo coletado.

02/09/2011 - A SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, visando minimizar danos que o óleo vegetal de frituras pode causar ao meio ambiente, desenvolveu o PROL – Programa de Reciclagem de Óleo Vegetal de Fritura, criado especificamente para orientar a população quanto ao correto descarte do óleo utilizado em cozinhas.

 

O acúmulo de óleo e gorduras nos encanamentos provoca entupimento, refluxos e até mesmo rompimento nas redes coletoras de esgotos, sem contar os prejuízos ao meio ambiente.

 

O programa que será realizado em parceria com a Rede Municipal de Ensino de Campos do Jordão, além de ajudar o Meio Ambiente irá arrecadar recursos financeiros para as APMs das escolas através da venda do óleo coletado.

 

Todos os alunos estão convidados a participar desse projeto e com acompanhamento dos pais devem levar o óleo vegetal usado em casa e entregar na escola que armazenará em bombonas especiais de 200 litros identificadas. A comunidade do entorno da escola também está convidada a participar e é muito fácil, basta reservar a vasilha com o óleo já utilizado; Aguardar seu resfriamento e o despejar em uma embalagem, que pode ser uma garrafa PET; Quando a embalagem estiver completa e o óleo devidamente coado, deve levá-la até o Ecoponto na escola municipal do seu bairro.

O PROL – Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura é uma realização da SABESP de Campos do Jordão com apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Educação, EcoService, AVEBESP, AABCJ e SEA – Frei Orestes e Panathlon Club Campos do Jordão.  Para mais informações: (12) 3668-9050

 

Óleo de Cozinha utilizado – iniciativas em COLEGIO DE PORTO ALEGRE-RS

 

Todos nós conhecemos as diversas marcas de óleo de cozinha, cotidianamente utilizado em frituras. Pois bem, sem falar no mal que o excesso pode causar ao organismo, ele também faz um enorme estrago ao meio ambiente se jogado pelo ralo da pia, pois provoca o entupimento das tubulações nas redes de esgoto, aumentando em até 50% os custos de tratamento. E polui os rios e o mar. Buscando evitar a poluição e a degradação do meio ambiente, a turma 32 do Ensino Médio lançou uma excelente Campanha de coleta do oleio de cozinha no Instituto de Educação São Francisco.

 

Todos os estudantes e a comunidade poderá trazer o óleo que foi utilizado no almoço, no jantar ou em qualquer refeição. "Em vez de jogá-lo no ralo da pia, traga-o para o Instituto. Passamos a ser um local de coleta", disseram os alunos da turma 32.

 

SAIBA COMO COLETAR O ÓLEO DE COZINHA UTILIZADO

 

1) Esfriar o óleo;

2) Em seguida, deve-se filtrar o óleo com uma peneira simples. Com a ajuda de um funil, deve-se despejar o óleo dentro de uma garrafa pet limpa;

3) A garrafa deve ser bem fechada e identificada  com etiqueta (Óleo de Cozinha Usado) para evitar que pessoas tomem o óleo achando que se trata de refrigerante;

4) Feito isso, deve-se encaminhar o óleo para a instituição de coleta mais próxima.

Iniciativa turma 32 Atitude consciente para um mundo sustentável.

LOCAL DE  COLETA: INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO

SEGUNDA A SEXTA-FEIRA

HORÁRIO: 7h30min até 11h30min - 13h30min até 17h

Endereço: Av. Baltazar de Oliveira Garcia, 4879 - Bairro Rubem Berta - Porto Alegre

Informações: (51) 3272-3800  - www.institutosaofrancisco.com.br

Observação: Esta é uma iniciativa da turma 32 do ensino médio juntamente com a professora de química, paula poli.

sábado, 3 de setembro de 2011

GOVERNO DE CINGAPURA TRANSFORMA ATERRO SANITÁRIO EM ATRAÇÃO POPULAR

Pescadores esportivos visitam o local durante o dia, e astrônomos à noite para observar o céu longe das luzes da cidadecont. Grupos escolares têm permissão de entrar nas poças formadas pela maré para procurar anêmonas e estrelas-do-mar.

Você já imaginou passear em um aterro sanitário?

Segundo o New York Times, o governo de Cingapura criou um aterro sanitário que se transformou em atração popular. Pulau Semakau, como foi denominado, é o primeiro depósito de lixo na costa.

O jornal retrata que o local, apesar das 9,8 milhões de toneladas de lixo incinerado que ficam a cerca de 30 cm abaixo da superfície, é uma ilha artificial que lembra uma reserva natural. A quantidade de visitantes foi duplicada nos últimos cinco anos. Em 2005, a ilha recebia aproximadamente 4.000 pessoas, o número subiu para 13.000, no ano de 2010.

As instalações de US$ 360 milhões incluem um quebra-mar de sete quilômetros feito de areia, pedra, argila. Além de uma geomembrana de polietileno, que acompanha a periferia da ilha para impedir vazamentos.

O lixo incinerado do continente chega em barcaças e a cinza molhada é esvaziada em fossos para um dia serem cobertos de terra, onde palmeiras e outras plantas crescem naturalmente.

Cingapura possui uma área menor que a de Rhode Island, que apresenta 3.140 km².

Diferenças em relação a outros aterros

Pescadores esportivos visitam o local durante o dia, e astrônomos à noite para observar o céu longe das luzes da cidade. Grupos escolares têm permissão de entrar nas poças formadas pela maré para procurar anêmonas e estrelas-do-mar.

Semakau é o único aterro ativo que recebe lixo incinerado e ao mesmo tempo em que dá suporte a um ecossistema florescente, que conta com mais de 700 tipos de plantas e animais e várias espécies ameaçadas.

“Mesmo operando um aterro, a biodiversidade continua a florescer”, comentou Ong Chong Peng, gerente geral do local. “Queremos manter esse equilíbrio o máximo possível.”

A fauna e a flora são tão preciosas em Semakau que o perímetro previsto do aterro foi alterado para garantir que duas florestas de mangue tivessem acesso à água doce com a mudança da maré.

Espécies protegidas como a garça Ardea sumatrana e tarambolas-da-malásia se reproduzem na ilha, e o ameaçado golfinho-corcunda-indopacífico foram vistos pelas redondezas.

Neste ano, depois de mais de uma década em operação, o lado oriental da ilha está programado para desenvolvimento e pode começar a receber lixo a partir de 2015.

Além do Semakau, existem mais dois aterros atrativos turísticamente. Em Nova York, o aterro Fresh Kills, em Staten Island, foi fechado em 2001 e será reaberto como parque em torno de 2035. Já o Japão transformou, em 1994, um velho aterro sanitário na região sudoeste de Osaka no Aeroporto Internacional de Kansai – o primeiro aeroporto marinho do mundo.

Análises

A Agência Nacional de Meio Ambiente do país garante que o sistema único do aterro reduz o volume de lixo em 90%, acrescentando que 2% da energia de Cingapura são produzidos pelos quatro incineradores do continente.

Porém, os críticos reprovam um gerenciamento de lixo baseado inteiramente com incineradores, pois estes têm períodos curtos de vida, às vezes de apenas dez anos.

Para ambientalistas do Greenpeace, a incineração simplesmente transforma o problema do lixo num problema de poluição.

“O Greenpeace é contrário à incineração de lixo por ser uma grande fonte de substâncias cancerígenas como dioxina, além de outros poluentes nocivos, como o mercúrio, e compostos orgânicos voláteis”, explicou Tara Buakamsri, diretor de campanha para o Sudeste Asiático.

Protestos públicos na Malásia e Indonésia ocorreram depois que o governo anunciou planos de construir novos incineradores. Já os filipinos os baniram em 1999 por causa dos riscos à saúde. Também existe o pequeno, mas real, risco de que o lixo contamine o oceano.

Semakau é o único aterro ativo que recebe lixo incinerado/Foto: National Environment Agency

(Fonte: Carbono Brasil)

CONSTRUÇÃO CIVIL É MAIOR EMISSOR DE CO2 NO MUNDO

CONSTRUÇÃO CIVIL É MAIOR EMISSOR DE CO2 NO MUNDO (O Debate)

 

Estados Unidos - Segundo informações do Energy Information Administration (2006), a construção civil é o principal setor responsável pelas emissões de CO2 no mundo, ultrapassando automóveis e indústrias.

Porém, estes números podem ser reduzidos em até 39% quando se trata de uma construção ecologicamente correta. Além disso, práticas sustentáveis podem reduzir em até 50% o consumo de energia, 40% o gasto de água e 70% a geração de resíduos sólidos.

Atualmente, existem alguns parâmetros para que uma obra seja considerada sustentável, como eficiência energética, baixo consumo e reutilização de água, uso de materiais recicláveis e regionais, sistemas eficientes para conforto térmico e gestão ambiental.

A analista de projetos na Verti Ecotecnologias, Fernanda Vidal, ressalta que é importante investir ainda na análise de ciclo de vida dos materiais, o que reduz o uso inadequado de matéria-prima e auxilia na escolha correta dos materiais. “Trata-se de um investimento em longo prazo, que trará benefícios para os usuários, vizinhos e também para o planeta”, afirma

 

A ECONOMIA VERDE PRECISA DE UM ROSTO SOCIAL (Mercado Ético)

 

Convocada duas décadas após a ECO-92, um divisor de águas nas relações internacionais envolvendo a problemática socioambiental no planeta, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chegará ao Brasil em junho de 2012. Foi no mesmo palco, a cidade do Rio de Janeiro, que se construiu uma das agendas mais ambiciosas e progressistas para o desenvolvimento global dos princípios de sustentabilidade e igualdade. Uma avaliação honesta, contudo, sugere que, embora avanços tenham sido feitos e inovações tenham ocorrido, o mundo fracassou em consolidar novas estruturas macropolíticas que representem verdadeiramente mudanças nos negócios....

 

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Projeto aposta no cultivo da seringueira como fonte de renda e sustentabilidade

Projeto aposta no cultivo da seringueira como fonte de renda e sustentabilidade

Pneus, preservativos, acessórios e calçados. Estes produtos, tão constantes na vida moderna, têm um material em comum na composição: a borracha natural. saiba mais A indústria e as novas fronteiras

 

A madeira que alimenta a indústria brasileira de celulose, de painéis de madeira industrializada e a siderurgia a carvão vegetal é fornecida pelas florestas plantadas de eucalipto e pinus, devidamente licenciadas e, em sua grande maioria, certificadas pelos critérios do FSC e/ou do Cerflor. saiba mais

 

Agronegócio ganha rede social

Ferramenta voltada aos profissionais do setor rural já conta 1,2 mil usuários . saiba mais

 

Eventos do Mês

 

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO PARA GESTORES OPERACIONAIS FLORESTAIS

Devido a crescente expasão no mercado florestal e a busca de conhecimentos técnicos operacionais pelos profissionais do setor, a Malinovski Florestal desenvolveu um curso de aperfeiçoamento técnico para gestores operacionais florestais. saiba mais

 

6° Congresso Latino-Americano sobre as Perspectivas de Celulose e Papel da RISI

O programa deste ano inclui previsões de mercado proferidas pelos economistas e engenheiros da RISI, além de palestrantes renomados de toda a cadeia florestal.  saiba mais

 

Economia Verde - Bens e Serviços Ambientais e Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos

O objetivo desse treinamento é evidenciar o papel da Economia Verde no novo ciclo de desenvolvimento sustentável planetário, de acordo com a Organização Mundial do Comércio. O treinamento vai demonstrar como ações voltadas para o monitoramento, controle e melhoria da qualidade ambiental das cadeias produtivas podem melhorar a competitividade no cenário dessa nova forma de negócios. Também serão descritos os principais serviços ecossistêmicos existentes na atualidade, e as formas de identificar, mensurar, qualificar e remunerar os responsáveis pela sua disponibilização.  saiba mais

 

Curso: Recuperação de Áreas Degradadas

Devido às exigências legais, os empreendedores têm como responsabilidade minimizar os efeitos causados pelo empreendimento ao meio ambiente. saiba mais

 

SEMINÁRIO DE SENSIBILIZAÇÃO E DIFUSÃO DO PLANO “AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO”

A Superintendência do Ministério da Agricultura em Minas Gerais, em parceria com o Grupo Gestor do Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (GG ABC MG), promove no dia 01 de setembro de 2011, em Belo Horizonte, o SEMINÁRIO DE SENSIBILIZAÇÃO E DIFUSÃO DO PLANO “AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO”, conforme a programação apresentada abaixo.  saiba mais