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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PRIMEIRO PROGRAMA DE ATIVIDADES PARA INSTALAÇÃO DE FORNOS NA ÁFRICA É APROVADO NO MDL

Primeiro Programa de Atividades (PoA) focando no uso de fornos eficientes na África foi registrado com sucesso sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Este projeto (CDM PoA 5067: Improved Cooking Stoves for Nigeria Programme of Activities),o quinto PoA registrado na África, visa a distribuição de 100 mil fornos na Nigéria nos próximos cinco anos.

 

A expectativa é que se consiga uma redução de até 250 mil toneladas de dióxido de carbono anualmente, o equivalente a retirada de 44.470 carros das ruas a cada ano, com o uso de lenha caindo até 80% segundo o documento de concepção do PoA.

 

O uso insustentável de lenha para abastecer fornos ineficientes é um dos principais condutores de desmatamento na Nigéria. Dentre os outros benefícios do projeto estão a melhoria da saúde respiratória da população, redução dos gastos para as residências e aumento do tempo disponível para atividades geradoras de renda.

 

"Os PoAs podem ajudar a ampliar os benefícios do MDL, especialmente para aqueles países que ainda não tiraram proveito do mecanismo", comentou o presidente do Comitê Executivo do MDLMartin Hession.

 

A partir do registro de um PoA, um número ilimitado de projetos similares pode ser adicionado e administrado ao longo do tempo sem a necessidade de registro de cada um individualmente.

 

A possibilidade de agrupamento de uma série de atividades menores sob o guarda-chuva de um único programa reduz os custos de transação e torna o MDL mais atrativo para os países menos desenvolvidos.

 

Traduzido por Fernanda B. Muller, Instituto CarbonoBrasil

 

Fotos: A lenha é transportada por longas distâncias desde as áreas de florestas mais altas no sul da Nigéria até as outras partes do país, onde quase todas as florestas já desapareceram -Fonte: UNFCCC

 

INT DESENVOLVE MODELO DE PROJETO DE GERAÇÃO POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NO SERTÃO NORDESTINO

Da Agência Ambiente Energia - A partir de março, seis indústrias cerâmicas da região do Seridó nordestino estarão participando de um modelo para comercialização de créditos de carbono desenvolvido pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI). O arranjo, que é um piloto para replicação em outras empresas da região, define aspectos específicos para a certificação dos projetos de redução de emissões de carbono, incluindo a eficiência energética nos fornos e o uso de biomassa renovável. Com isso, as indústrias que estiverem adequadas, diminuindo suas emissões de carbono a partir da otimização dos seus processos, poderão lucrar com a negociação desses créditos no mercado voluntário de carbono.

 

A iniciativa integra o projeto Eficiência Energética em Cerâmicas de Pequeno Porte na América Latina para Mitigar a Mudança Climática (Eela), onde o INT avalia um total de 120 indústrias cerâmicas da região, compreendida entre os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba.

Promovido pela Agência Suíça de Cooperação e Desenvolvimento (Cosude) e pela organização não-governamental Swisscontact, o trabalho é desenvolvido paralelamente também na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, México e Peru.

O objetivo é incentivar medidas para otimizar o uso da energia nessas empresas, bem como reduzir as emissões de carbono e diminuir o impacto ambiental da atividade, desenvolvendo um modelo para ser replicado por outros núcleos produtores de cerâmica da América Latina. No Brasil, coordenada pelo INT, a iniciativa conta com a parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), Sebrae/RN, Sebrae/PB, com o Centro de Produção Industrial Sustentável (Cepis), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB/MMA) e a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer).

 

O projeto Eela previa em seu início uma atuação nas regiões Norte e Nordeste. O Nordeste acabou sendo escolhido para implementação de um modelo que servisse para uma replicação mais ampla. A partir de meados de  2010, o INT começou a fazer testes de campo em fornos da região do Seridó, avaliando sua eficiência e as possibilidades de redução do consumo de energia, das emissões de CO2 e do impacto ambiental da atividade das olarias locais.

 

Na Região Norte, no estado do Pará, foi realizado um diagnóstico do modelo de fabricação e do uso de energia nos municípios de São Miguel do Guamá, Abaetetuba e Igarapé-Miri. Nesses dois últimos municípios, especificamente, foi detectado um modelo rudimentar, com empresas informais e familiares, sem acesso a energia elétrica, semelhante a situações já trabalhadas pelo projeto em outros países da América Latina. Para esse tipo de olarias, foi recomendado o uso de forno como o tipo catenária, desenvolvido pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e avaliado pela equipe do INT. Esse equipamento permite o uso de outras biomassas presentes na região, tais como o caroço de açaí e a casca de castanha do Pará.

 

Na região do Seridó, foram feitos estudos comparativos entre os fornos do tipo caipira, tradicionalmente usados, e o abóboda, onde há melhor aproveitamento da energia e menos emissões. O trabalho também avaliou algumas formas de arranjar as peças cerâmicas no interior dos fornos, visando aumentar a proporção da produção de peças de primeira qualidade. E outra vertente, apontou as soluções de emprego de ar de combustão forçado e de recuperação de calor em fornos caipira, medidas que promovem uma economia de energia.

 

“Os fornos caipiras são abertos e dispersam enorme quantidade de calor e gases poluentes, enquanto a opção em forma de abóboda aproveita melhor essa energia, inclusive a reutilizando para a secagem das cerâmicas”, explica Mauricio Henriques, chefe da área de Energia do INT.

 

Objetivando levar políticas públicas, tecnologias e sistemas de gestão e de qualidade a essas e outras indústria cerâmicas com características semelhantes, o projeto aborda também a questão ambiental. Além de buscar conter as emissões atmosféricas, o trabalho indicou também mecanismos para racionalizar o uso e a extração de argila a ainda modelos para ampliar a oferta de biomassa renovável, evitando o desmatamento e a degradação do solo.

 

“Algumas soluções em uso tem sido a substituição da lenha nativa extraída da caatinga por briquetes de resíduos de biomassa, compostos de bagaço de cana e serragem, ou pelo emprego de podas dos municípios da região e de árvores frutíferas, como o cajueiro”, complementa o tecnologista Joaquim Augusto Pinto Rodrigues,  coordenador do projeto Eela.

 

O projeto Eela disseminou ainda, entre produtores locais, um modelo para ampliar o comércio de créditos de carbono decorrentes das medidas de otimização do uso da energia e dos recursos naturais. O trabalho envolveu ainda o levantamento de indicadores sociais, observando as relações de trabalho e indicando a correção das distorções encontradas.

 

A iniciativa se estende até 2013, com possibilidades de renovação, visando a mudança completa no uso da energia e dos recursos ambientais, nas relações de trabalho e na qualidade da produção das pequenas indústrias cerâmicas na América Latina. (As informações são do INT)

 

 

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

FRUTAS, saudável e sem contra indicação!



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Movimento ECOS

Quem somos: O Movimento ECOS  não é uma instituição formalizada, uma organização constituída ou uma associação sem fins lucrativos; ele é um difusor de ideias, um propagador de ideais, um multiplicador de propósitos construtivos.

O que disponibilizamos: Reunimos 41 PROJEOS que compõem sete Eixos ou Redes Multiplicadoras de EMPREENDIMENTOS COOPERATIVOS SUSTENTÁVEIS que deverão ser organizados, distribuídos e conduzidos por EMPREENDEDORES COLABORADORES SOLIDÁRIOS.

Contato: Caso sua Instituição queira compartilhar ideias com o Movimento ECOS e empreender programas capazes de gerar recursos e dividendos sociais, contate-nos: movimentoecos@gmail.com


O TOQUE DE MIDAS DA BROMELINA

Quem se interessou pela utilização das fibras do curauá (assunto do Biodiversa na semana passada) vai gostar de saber que os rendimentos da exploração dessa bromélia amazônica podem ser incrementados com a extração da bromelina. O “lembrete” é do ambientalista Roberto Smeraldi, articulador do Balcão de Negócios Sustentáveis da organização não governamental Amigos da Terra, endossado pelo pesquisador Osmar Alves Lameira, da Embrapa Amazônia Oriental, responsável pelo desenvolvimento de uma nova variedade de curauá sem espinhos, mais fácil de colher e processar.

 

De acordo com Smeraldi, “a extração da bromelina amplia o aproveitamento do curauá e pode viabilizar a cadeia produtiva, gerando o ganho de escala necessário ao aproveitamento industrial da fibra”. Ele conta que a bromelina é uma enzima de ampla aplicação na indústria farmacêutica, alimentícia e de sapatos. Pode ser extraída do abacaxi, mas aí gera uma competição com o mercado do fruto, de polpa e de sucos.

 

“Já a fruta do curauá, por não ser consumida, apresenta um potencial produtivo específico muito interessante, visto que o Brasil importa bromelina e o valor de mercado é alto, mais de R$ 3 mil o quilo”, acrescenta o autor do Novo Manual de Negócios Sustentáveis, lançado em 2011.

 

“Economicamente falando, em meu ponto de vista, é mais rentável utilizar o caldo produzido no processamento das fibras do curauá, pois já diminuiria a etapa de extração da enzima do tecido vegetal”, pondera o biólogo e doutor em Engenharia Química, Edgar Silveira Campos, do

 

Laboratório de Processos de Separação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo explica Silveira Campos, as pesquisas para a obtenção da bromelina costumam ser realizadas a partir dos resíduos das indústrias que processam o abacaxi, porque este tem valor comercial. “Nesta linha de pensamento, a utilização dos frutos do curauá é viável, bastando apenas realizar testes referentes às características de suas enzimas”, diz. Porém, se há “intenção de produzir bromelina a partir de todo o curauá, haveria a necessidade de isolamento e comparação das enzimas produzidas nos diversos tecidos vegetais da planta”.

 

O estudo é importante, pois existem diferenças entre os vários tipos de bromelina. No caso do abacaxi, por exemplo, a enzima do fruto, mais usada na indústria alimentícia, difere da enzima do talo, mais utilizada pela indústria farmacêutica. Esta bromelina é muito bem documentada por seu efeito anti-inflamatório e eficácia comprovada na cura de angina, indigestão e problemas respiratórios.

 

No laboratório da Unicamp, estão em curso estudos com a bromelina extraída dos resíduos do curauá roxo e branco, com o objetivo de fazer a caracterização das enzimas; avaliar diferentes sistemas de extração, em duas fases aquosas e precipitação fracionada; testar a estabilidade da enzima bruta e parcialmente purificada, além de analisar a viabilidade econômica da purificação.

 

Os resultados ainda são preliminares, mas as perspectivas são boas. Pelo menos uma indústria alimentícia interessada já fez contato com a equipe de pesquisa.

 

Do ponto de vista dos produtores amazônicos, os sistemas de extração da bromelina em duas fases aquosas, testados na Unicamp, merecem atenção. A tecnologia não é complicada, não exige instalações de grande porte e está ao alcance de investidores locais. “Esses sistemas de extração são bastante utilizados na área médica e nas indústrias químicas”, complementa Siqueira Campos. “Também são adequados para as indústrias farmacêuticas ou alimentícias, possuem baixo custo de produção e de investimento em equipamentos, além de serem facilmente escalonáveis. E seus reagentes são bastante simples de se obter”.

 

Com os níveis de purificação alcançados em laboratório, é possível utilizar  a bromelina em gel, loções e cremes anti-inflamatórios. “Mais um detalhe interessante é que o aproveitamento da bromelina não afeta as outras utilizações da planta”, observa Osmar Lameira. “Podemos acrescentar que a resina descartada serve como ração para bovinos, com cerca de 7% de proteínas, e como celulose”.

 

Em resumo, o curauá parece se revelar como uma “bromélia dos ovos de ouro”. Alô produtores da Amazônia: o que estão esperando para começar a plantar?

Fotos: Osmar

 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

UNEP RISOE ESTIMA QUE MAIS DE 300 MILHÕES DE RCES DEVEM SER EMITIDAS NESTE ANO

UNEP RISOE ESTIMA QUE MAIS DE 300 MILHÕES DE RCES DEVEM SER EMITIDAS NESTE ANO

 

A previsão da agência de pesquisas das Nações Unidas UNEP Risoe não mudou muito em relação a estimativa do mês passado, calculando que 1,157 bilhões de Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) devem estar circulando no mercado até o final de 2012.

Para alcançar este montante, as análises demonstram que cerca de 30 milhões de RCEs devem ser emitidas mensalmente neste ano. Janeiro superou esta média, com 36,2 milhões de RCEs emitidas.

 

Até agora 852 milhões RCEs foram expedidas pelo Comitê Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e o índice de sucesso médio é de 94,7%. O pipeline do MDL contém agora 7.692 projetos.

 

O UNEP Risoe constatou que a fatia de projetos de MDL provenientes da China, Índia, Brasil e México finalmente começou a cair ficando em 65% no mês passado. A quantidade projetos de outros países do Anexo I do Protocolo de Quioto sob o MDL está próxima à registrada em 2005.

O mês passado apresentou também o maior número até agora de novos Programa de Atividades (PoAs), com 28 projetos submetidos à aprovação. No total, 231 PoAs foram submetidos até esta data, com 14 registrados, porém ainda não há emissão de RCEs neste segmento do MDL.

O UNEP Risoe oferece tabelas e análises do MDL e Implementação Conjunta, que  podem ser conferidas em seu site.

 

06/02/2012   -   Autor: Fernanda B. Müller   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil/UNEP Risoe

 

 

CARBONO MAIS 'CARO' PODE SALVAR ESPÉCIES

 

Quanto maior o valor de mercado da tonelada de carbono não emitido na atmosfera, mais espécies de plantas e de animais que vivem nas florestas são preservadas.

 

Isso porque o sistema permite que quem tenha preservado suas florestas venda créditos a quem tenha poluído além do que determinam as convenções internacionais.

 

A política começou a ser discutida na primeira reunião do painel do clima da ONU, em 1988. A ideia é que esse tipo de negociação aconteça principalmente entre países ricos (que poluem muito) e os mais pobres (que emitem menos carbono e venderiam seus créditos). A conclusão dos pesquisadores é que quanto mais alto o valor do crédito de carbono no mercado, mais sobrevida ganham as florestas e os animais que vivem nela.

Sem as políticas de crédito de carbono, calculam os cientistas, 36 mil espécies de animais e de plantas florestais seriam extintas até 2100.

Com a tonelada de carbono a US$ 7, valor perto do que é negociado hoje, cerca de 50% dessas espécies seriam preservadas até 2100.

Se o preço subisse para US$ 25 a tonelada, a preservação aumentaria para 94% das espécies florestais.

Para o economista Bernardo Strassburg, do ISS (Instituto Internacional para Sustentabilidade), que coordenou o trabalho, negociar a tonelada do carbono a US$ 25 é bastante factível. "Em 2007, quando o mercado de crédito de carbono estava aquecido, chegamos a negociar a tonelada a US$ 34."

 

De acordo com Strassburg, o IPCC (painel do clima da ONU) considera que até US$ 100 por tonelada são aceitáveis. Hoje, o mercado de crédito de carbono está desaquecido por falta de acordo nas convenções internacionais de clima. Além disso, algumas correntes defendem que os créditos favorecem mais o mercado do que o ambiente.

 

DEPENDE DA FLORESTA

 

Os impactos dos créditos de carbono na preservação das espécies, de acordo com a pesquisa, dependem da biodiversidade da floresta e variam em cada região.

 

"Na Mata Atlântica, por exemplo, a manutenção da floresta reduziria significativamente a perda de biodiversidade do Brasil", disse o coordenador do trabalho.

 

Para o economista, é importante saber quais áreas valem mais a pena serem preservadas para direcionar políticas. Ele lembra que manter as florestas não significa ter menos áreas agrícolas.

 

"Podemos expandir a produção agrícola por meio de novas tecnologias, sem mexer nas florestas."

 

O estudo foi publicado no domingo na revista "Nature Climate Change". Agora, os cientistas planejam ampliar a análise do impacto das políticas de carbono na preservação em áreas não florestais, como as savanas.

 

Fonte: sabine righetti  -  Folha. Com

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

A ressonância Schumann e a disparada do coração da Terra






A ressonância Schumann e a disparada do coração da Terra
Em 5 de março de 2004, o ex-padre e teólogo Leonardo Boff publicou no Jornal do Brasil uma surpreendente matéria sobre possíveis alterações na Ressonância Schumann, nome dado a um fenômeno eletromagnético que ocorre na atmosfera terrestre, detectado pela primeira vez em 1952

http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?cod=751




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BEM VINDO A REDE DE FORMAÇÃO!

O que objetivamos? Compartilhar a educação real, reunir toda instrução disponível e disponibilizá-la aos que tem vocação para ensinar e humildade para aprender; colaborar na construção de uma formação básica, na pesquisa e desenvolvimento de novos paradigmas curriculares, alicerçada em valores, virtudes e no re-equilíbrio familiar, esportes cooperativos, modernos mecanismos administrativos e novos instrumentos de troca (8 projetos sendo 02 com perspectivas de geração de recursos).

O que disponibilizamos? Oito programas: Pedagogia do Amor, Transformação (revolução) Silenciosa, Coesão Familiar, Secretarias e Conselhos Integrados, Jogos Cooperativos; Consórcio Interativo, Equipe de Aprimoramento das Prioridades Sociais, Co-Operação VIVAH.

O que é a Rede de FORMAÇÃO?  Um dos sete eixos que dão sustentabilidade ao Movimento ECOS: não se trata de uma instituição formalizada sem fins lucrativos; ele é um difusor de ideias, um propagador de ideais, um multiplicador de propósitos construtivos.

O que aspiramos? Dividir e difundir informações com você!


FIM DOS LIXÕES?

Emprego de plasma térmico surge como alternativa para dar cabo de resíduos sólidos no Brasil. Em futuro próximo, a tecnologia deverá permitir que esses resíduos sirvam de matéria-prima para geração de energia.

 

Lixão da Vila Estrutural (DF). Reator desenvolvido por pesquisadores da empresa paulista Recaltech ajudará a solucionar o problema da produção crescente de lixo e da falta de espaços para aterros sanitários. (foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil).

 

Num cenário de escassez de grandes áreas livres em centros urbanos, o que fazer com volumes de lixo cada vez maiores? O problema tem causado dor de cabeça em administradores públicos do mundo inteiro, inclusive do Brasil.

 

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a produção de resíduos sólidos no país em 2010 foi de aproximadamente 61 milhões de toneladas. Quase 7% a mais que em 2009, quando o volume produzido foi de 57 milhões de toneladas.

A produção de resíduos sólidos no país em 2010 foi de aproximadamente 61 milhões de toneladas. Quase 7% a mais que em 2009.

 

Como o crescimento da população foi proporcionalmente menor no período, conclui-se que os brasileiros produzem cada vez mais lixo. Em 2009, a produção per capita por ano foi de 360 kg; em 2010, foi de 379 kg. Um aumento de aproximadamente 5,3%.

 

Diante do problema, pesquisadores da empresa paulista Recaltech desenvolveram protótipo de um reator de plasma térmico para incineração de lixo capaz de reduzir a cinzas de 100 kg a 300 kg de resíduos sólidos por hora.

 

A importância da incineração por plasma térmico está em sua capacidade de reduzir o material introduzido na câmara incineradora a cerca de 3% do volume original.

 

“Além disso, ao contrário da incineração convencional, a queima por plasma permite que os resíduos sólidos fiquem inertes, isto é, se tornem incapazes de reagir com outras substâncias para formar novos compostos”, explica o engenheiro mecânico Antônio Carlos da Cruz, um dos responsáveis pelo estudo.

 

Material é submetido ao plasma térmico em simulação feita no Laboratório de Plasma da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), que vem realizando estudos semelhantes ao da Recaltech. Na parte côncava da superfície, à base de grafite, o material é reduzido a 5% do volume original e adquire aparência de 'lava de vulcão'. (foto: Unisul)

 

O plasma usado na queima de resíduos forma-se quando um fluxo de gás – em geral argônio, que é inerte, não inflamável, não tóxico e não corrosivo – atravessa um arco elétrico alimentado por corrente contínua e atinge uma temperatura próxima de 5 mil ºC.

Cruz relata que os resíduos sólidos queimados por plasma se transformam em cinza e são revestidos por uma rede vítrea no final do processo. Essa rede protetora, produzida pela fusão dos resíduos queimados com óxidos (de metais) liberados durante a queima, impede que o produto final da fusão reaja com outras substâncias, tornando-o inerte.

 

Por isso, a tecnologia do plasma é ideal para destruir metais pesados (usados em pilhas e baterias, por exemplo), extremamente danosos aos seres vivos e ao meio ambiente. A incineração comum, feita em ambientes que atingem apenas cerca de 230 ºC, não reduz o volume do lixo significativamente nem consegue neutralizar metais pesados.

 

Energia tirada do lixo

 

Os pesquisadores estudam também a possibilidade de geração de energia elétrica a partir dos gases liberados na queima do lixo por plasma térmico. “A usina piloto que pretendemos implantar ainda este ano terá capacidade de transformar em cinzas cerca de 1 tonelada de lixo por hora”, diz o engenheiro da Recaltech.

 

“A usina piloto que pretendemos implantar ainda este ano terá capacidade de transformar em cinzas cerca de 1 tonelada de lixo por hora”

No projeto em desenvolvimento, os gases liberados durante a queima dos resíduos sólidos, como monóxido de carbono e hidrogênio, irão movimentar turbinas acopladas ao reator para produzir energia.

 

Segundo Cruz, a perspectiva é de que cada tonelada de lixo triado – do qual foram removidos a fração úmida (restos de alimentos, por exemplo) e material reciclável – gere 1,6 kilowatt de energia por hora.

 

No futuro, o emprego da tecnologia de plasma poderá descartar a necessidade de aterros sanitários. “Embora esses depósitos sejam em geral construídos com segurança, o extenso espaço que ocupam se torna inadequado para outras finalidades”, afirma Cruz.

 

O plasma

 

Esse termo foi empregado pela primeira vez na física em 1929 pelo químico estadunidense Irving Langmuir (1881-1957). Frequentemente se faz referência ao plasma como ‘quarto estado da matéria’. Estima-se que cerca de 99% da matéria conhecida no universo se encontre nesse estado, como plasma natural. É o que se verifica, por exemplo, no núcleo do Sol e nas descargas elétricas da atmosfera.

 

Fonte: HC - 6/02/2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Estudo avalia benefícios para florestas com criação do Redd

Estudo coordenado pelo economista Bernardo Strassburg, diretor-executivo do Instituto Internacional para a Sustentabilidade, sobre o mercado de créditos de carbono informa que, quanto maior o valor da tonelada de CO2, mais espécies de plantas e de animais que vivem nas florestas podem ser preservados. O cálculo é de que o sistema pode reduzir em até 75% a perda da biodiversidade nas florestas tropicais.

 

O primeiro estudo a fazer uma análise do impacto global do mecanismo de Reduação de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) foi publicado na última edição da revista Nature Climate Change.

 

Com o preço da tonelada de carbono a US$ 25 (cerca de R$ 43) seria possível, segundo os pesquisadores, evitar de 84% a 94% das extinções. Essa ação também seria capaz de impedir a liberação para a atmosfera de 4,3 bilhões de toneladas de CO2 por ano. "Mesmo com a tonelada de carbono a US$ 3, US$ 7 e US$ 10 há benefícios, mas quanto maior o valor mais interessante deixar a floresta em pé."

Os autores do estudo chamam a atenção ainda para a necessidade de associar o Redd a estratégias para evitar a devastação de outros biomas. Uma vez que a manutenção de florestas pode, por exemplo, deslocar a ocupação para outros biomas como, por exemplo, o Cerrado, no caso do Brasil.

 

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas acaba de divulgar as regras para a negociação de créditos de carbono no mercado voluntário. A lógica do mercado de carbono é a seguinte: quem preserva florestas (evita emissões e garante absorção) vende créditos para que lançou mais gases de efeito estufa do que o permitido por países, convenções etc.

 

Hoje, existe o mercado composto pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, previsto no Protocolo de Quioto. Por ele, países ricos (têm cotas obrigatórias de emissão). que emitiram além do permitido, podem comprar créditos de países mais pobres e em desenvolvimento (que não têm contas obrigatórias) que apresentam baixa emissão de CO2. Os projetos e transações são avaliados por mecanismos da ONU. Esse mercado não deslanchou por ser muito burocrático.

 

O outro mercado é o voluntário. Ele abrange todas as negociações de créditos de carbono e neutralizações de emissões de gases do efeito estufa que são realizadas por empresas que não possuem metas sob o Protocolo de Quioto.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI5597051-EI10411,00.html

USO DO TEMPO



Prezados amigos:

Combater forças ilegítimas organizadas constitui um ato legítimo e há quem o faça com competência e determinação (veja abaixo). No entanto desestabilizar essas forças é gastar energia boa com defunto inteligente.

Não percamos tempo e sim utilizemos o tempo com aqueles cujo futuro pode significar a diferença: AS CRIANÇAS, OS JOVENS E OS ADULTOS RECEPTIVOS ÀS BOAS AÇÕES e entre esses adultos estão os políticos politicamente corretos. Investir neles maciçamente, por menor e em menor número que sejam redireciona a atenção para ao que é real e verdadeiro e esvazia o outro lado, aquele que não quer dividir ou que deseja concentrar poder e recursos.

Não há mais tempo para reclamar direitos e deveres, mas ainda temos uma eternidade para crescer em consciência e evoluir como seres de boa vontade.

Grato


Fórum Social Temático termina em Porto Alegre com propostas alternativas à Rio+20


por Luana Lourenço e Paula Laboissière, da Agência Brasil
fst 300x192 Fórum Social Temático termina em Porto Alegre com propostas alternativas à Rio+20

Assembleia de encerramento do Fórum Social Temático. Foto:Agência Brasil.

Porto Alegre – De olho na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre em junho, no Rio de Janeiro, o Fórum Social Temático (FST) terminou nesse domingo (29) em Porto Alegre com uma agenda de propostas alternativas à negociação formal que será conduzida pelos governos na conferência.

Com o tema Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental, o FST foi a primeira etapa da Cúpula dos Povos, reunião que deverá acontecer paralelamente à Rio+20, como contraponto às negociações formais, em um espaço de manifestação da sociedade civil organizada.

A principal crítica levantada durante os debates do FST foi, justamente, em relação ao conceito de economia verde, tema central da conferência. As organizações argumentam que o modelo vai apenas repetir a lógica do capitalismo, com a "mercantilização da natureza" e a manutenção das desigualdades. O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, chegou a dizer que a Rio+20 será apenas "um teatro governamental".

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que aproveitou o FST para tentar articular as posições do governo com as da sociedade civil para a Rio+20, rebateu as críticas e disse que confia na força da sociedade civil brasileira e mundial para que o evento no Rio tenha êxito.

A Rio+20 também foi lembrada no discurso da presidenta Dilma Rousseff, que esteve no FST na quinta-feira (26) para um diálogo com representantes da sociedade civil. Dilma defendeu a criação de metas de desenvolvimento sustentável na conferência e articulação direta entre medidas ambientais e de combate à pobreza.

Apesar de bem-recebida pelos movimentos sociais na primeira participação dela em um evento do Fórum Social Mundial como chefe de Estado, Dilma não escapou das críticas. Ativistas cobraram propostas alternativas à economia verde e de mais diálogo da presidenta com os movimentos sociais.

As questões ambientais e a Rio+20 dividiram espaço com debates de temas tradicionais do Fórum Social Mundial, como a crítica ao neoliberalismo, a defesa de causas sindicais e o fortalecimento da educação. O direito à memória foi tema de um dos eventos mais concorridos da semana, em que o sociólogo e jornalista Ignacio Ramonet defendeu a instalação de comissões da verdade e o direito coletivo de acesso a memórias de ditaduras para que as violações de direitos humanos nesse períodos não sejam esquecidos nem repetidos.

No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, o tema também virou assunto no FST, com um evento que lembrou os oito anos do assassinato de três fiscais do trabalho, no episódio conhecido como Chacina de Unaí. Procuradores cobraram respostas do Poder Judiciário, que ainda não levou a julgamento os nove indiciados pelos crimes, entre eles, o prefeito da cidade mineira de Unaí, Antério Mânica, e o irmão dele, Norberto Mãnica, acusados de serem os mandantes.

A ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 438/2001, conhecida como PEC do Trabalho Escravo, será a prioridade legislativa da secretaria este ano.

Além do FST, em Porto Alegre, mais 25 eventos devem compor a agenda do Fórum Social Mundial em 2012, entre eles o Fórum Social Palestina Livre, marcado para o fim de novembro, também na capital gaúcha.

* Edição: Vinicius Doria




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BEM VINDO A REDE DE DIFUSÃO!

O que objetivamos? Multiplicar, difundir e fazer repercutir as ações – reais e que tenham vitalidade – do Movimento ECOS; cooperar na construção de um banco de informações locais, no diagnóstico da cidade, na difusão de projetos, na integração com regiões vizinhas, na construção de um SITE e ainda na estruturação de uma Rede Social Solidária (5 projetos).

O que disponibilizamos? Cinco programas: Informativo Local, Retrato de um Município, Difusão, Janela Sobre Ferros, Banco de Ideias e Ideais.

O que é a Rede de DIFUSÃO? Um dos sete eixos que dão sustentabilidade ao Movimento ECOS: não se trata de uma instituição formalizada sem fins lucrativos; ele é um difusor de ideias, um propagador de ideais, um multiplicador de propósitos construtivos.

O que aspiramos? Dividir e difundir informações com você!


domingo, 5 de fevereiro de 2012

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE ESTUDA PARCERIAS PARA COLETAR ÓLEO DE COZINHA

A SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGROPECUÁRIA DE COTIA (SP) ESTÁ BUSCANDO PARCEIROS PARA IMPLANTAR O SISTEMA DE COLETA SELETIVA DE ÓLEO COMESTÍVEL.

 

O projeto foi tema de reunião realizada nesta quinta-feira (2/2) com a presença do secretário-adjunto de Meio Ambiente, André Vasquez, e técnicos da Secretaria, contando com a participação do diretor e fundador do Instituto Ecológico e Sócio Ambiental Homem & Natureza (IH & N), Nicola Greco.

 

A instituição é referência no Estado por fazer um trabalho de reciclagem na cidade de São Caetano do Sul. Nicola explicou que desde 2008 o Instituto realiza a separação dos materiais recicláveis em bairros de São Caetano. ""Nosso objetivo é promover a qualidade de vida por meio do Projeto Resíduo Zero, firmando uma campanha ambiental regional, que contribui para um conjunto de ações favoráveis ao meio ambiente", disse.

 

Segundo o representante da ONG, as escolas são as grandes parceiras do projeto, além dos condomínios, empresas, órgãos municipais e restaurantes. "A coleta também gera emprego para trabalhadores e premia os postos que mais recolhem o óleo comestível".

 

Todo o material recolhido deve ter um ponto destinado, galpão ou associação onde será feita a triagem para a reciclagem. “O apoio dos moradores é fundamental neste processo de coleta”, enfatizou.

De acordo com André Vasquez, o município tem a preocupação em destinar corretamente o seu óleo comestível.

A proposta de trabalho da ONG foi ouvida atentamente pelos técnicos, que tem a tarefa de traçar um diagnóstico do município, em um estudo conjunto entre a Secretaria de Meio Ambiente com da Secretaria de Educação. Uma nova reunião será agendada entre os interessados para saber o que Cotia pode oferecer numa primeira etapa.

“Vamos estudar a proposta, pois já sabemos que é viável para o município, mas temos que avaliar vários tópicos e acertar os detalhes da participação municipal”, frisou o secretário André, ressaltando que o projeto engloba a conscientização com o meio ambiente, gera emprego e aborda a educação ambiental.

 

Buscando opções

 

Desde Janeiro de 2011 a Preserva tem a licença da CETESB, da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo para armazenar o óleo e fazer seu beneficiamento transformando em matéria prima para a produção de biodiesel.

A Preserva através de Convênio firmado com a Prefeitura de Cotia para atender a Lei 1670 de 14 de Setembro que proíbe o descarte de óleo combustível e seus resíduos no meio ambiente conta com a participação da Secretaria da Mulher, e da Educação e já faz o trabalho envolvendo escolas, indústrias, condomínios, associações de bairro e restaurantes na busca da tal sustentabilidade tão necessária ao meio ambiente.

Hoje a Preserva tem mais de 400 pontos de coleta na cidade e tem capacidade de produzir até 10.000 mil quilos de óleo por dia, já atingindo 8.000 quilos mês atualmente, gerando um produto de alta qualidade, com menos de 3% de umidade e de acidez. Outro aspecto importante desta parceria é o investimento forte na geração de mão de
obra para nossa cidade.

As associações de bairro que estejam dispostas a trabalhar na coleta de óleo de fritura receberão R$ 0,50 por litro colhido.

Segundo Rubinho, ainda neste mês será criado o selo que informa ao consumidor que o estabelecimento descarta o óleo de fritura de forma correta, pois a partir de março a Prefeitura começará a fiscalizar se o descarte está de acordo com a lei.

Você sabia?
Quando jogado diretamente na pia ou no vaso sanitário, além de ir parar diretamente nos rios e nos mares, o óleo pode entupir as tubulações, caixas de gordura de condomínios e comércio provocando mau cheiro.
Cada litro de óleo contamina até 20 mil litros de água a mais quando despejado na pia.

O óleo entope a tubulação de sua casa, e causa refluxo de esgoto, rompimento na rede de coleta e atrai ratos e baratas para sua casa.

Reutilização gera empregos
A transformação do óleo de cozinha em biodiesel gera empregos e base de sustento para 50 mil famílias no Brasil inteiro.

Menos impacto ambiental
Quanto mais se reutiliza o óleo, menos florestas serão desmatadas para a produção de soja, mesma matéria prima do biodiesel.

 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

GOVERNO PUBLICA LEI QUE INSTITUI PPA 2012-2015 - PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTORIA,, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO SÃO EIXOS ESTRUTURANTES EM UM PLANO PLURIANUAL

Publicado no dia 19 de janeiro, o Plano Plurianual da União (PPA) 2012-2015 (Lei 12.593/12) trouxe como uma das diretrizes do governo o estímulo e a valorização da educação, da ciência, da tecnologia e da inovação (C,T&I). Com previsão de investimentos da ordem de R$ 5,4 trilhões, além de R$ 102 bilhões em emendas, o texto está estruturado em 65 programas temáticos. O PPA corresponde ao planejamento de médio prazo do governo e define os focos da administração pública federal para o próximo quadriênio.

 

Com algumas das metas do PPA para a área de C,T&I estão a atração de 100 projetos e centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D), e a expansão e diversificação dos mecanismos de incentivo à inovação no Brasil. O programa de Desenvolvimento Produtivo do PPA estabelece como meta elevar de 4.728 para 5.328 o número de empresas brasileiras que lançam novos produtos no mercado nacional e também fomentar a especialização de 20 centros de inovação, design e sustentabilidade. Espera-se, ainda, desenvolver e adaptar instrumentos de apoio à inovação específicos para atração de projetos e centros internacionais de P&D.

 

A nova política quer promover o desenvolvimento da cadeia produtiva do complexo industrial da defesa, inclusive mediante a utilização de compra governamental e de instrumentos fiscais, para alcançar maior autonomia tecnológica e produtiva.

 

O programa de Desenvolvimento Produtivo também cita o incentivo à implantação de indústrias competitivas de componentes e equipamentos eletrônicos. A ideia é promover a produção de software, conteúdos digitais interativos e serviços de tecnologia da informação (TI), para posicionar o País como exportador relevante do setor.

 

Essa iniciativa será comandada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e contará com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão. Entre os resultados esperados, é possível citar a fabricação de semicondutores e a estruturação e implementação do Plano Estratégico de Software e Serviços de TI.

(Com informações do Gestão C&T)