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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MIT questiona modelos climáticos do IPCC

Morgan Bettex - MIT - 20/08/2010
MIT questiona modelos climáticos do IPCC
Os modelos do IPCC calculam que a Terra deveria estar mais quente do que está na realidade e atribui a diferença aos aerossóis, que resfriariam o planeta. Pesquisadores do MIT invertem o argumento e afirmam que eles aquecem.[Imagem: NASA]

Papel dos aerossóis

Novas pesquisas mostram que os aerossóis não apenas esfriam, mas também aquecem o planeta - uma descoberta que pode ofuscar a validade dos modelos de mudança climática.

Exatamente o quanto a Terra se tornará mais quente como resultado das emissões de gases de efeito de estufa - e o quanto ela se aqueceu desde os tempos pré-industriais - são alvos de debates intensos.

Em seu relatório de 2007, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) órgão formado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar as mudanças climáticas, afirma que a temperatura da superfície do planeta subirá entre 1,8 e 4,0 graus Celsius até 2100, com uma melhor estimativa situando-se entre 1,1 e 6,4 graus, compreendendo os dois cenários avaliados.

Tendência para o aquecimento

No entanto, os modelos computadorizados do IPCC têm uma tendência de superestimar o aquecimento: se os modelos do IPCC estivessem corretos, hoje o planeta deveria ser mais quente do que é de fato.

O IPCC atribui a discrepância aos aerossóis - partículas microscópicas na atmosfera que são criadas tanto naturalmente (poeira soprada pelos ventos do deserto) como pela atividade humana (gotículas de líquido produzidos pela queima de combustíveis).

Como os aerossóis ajudam as gotículas das nuvens a se transformar em partículas de gelo, que refletem a luz solar de volta para o espaço, eles ajudam a esfriar a Terra e, possivelmente, reduzir o aquecimento causado pelas emissões.

Mas Richard Lindzen, professor de meteorologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, está entre aqueles que questionam a precisão dos modelos do IPCC, criticando sobretudo o argumento dos aerossóis.

Em um artigo publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences, Lindzen e seu colega Choi Yong-Sang sugerem que os aerossóis não apenas refrigeram o sistema Terra-atmosfera - o sistema pelo qual a atmosfera e os oceanos interagem e afetam o clima global -, mas também aquecem esse sistema.

Problema dos aerossóis

Ao descrever os potenciais efeitos antagônicos dos aerossóis a pesquisa questiona os modelos do IPCC porque, se os aerossóis de fato aquecem o planeta, eles não podem ser usados como explicação para um pretenso resfriamento real em relação ao aquecimento que os modelos estipulam. Os modelos do IPCC dizem que a Terra deveria ser mais quente do que é na realidade hoje - a explicação, diz o IPCC, deve-se aos aerossóis, que esfriam o planeta. A pesquisa do MIT afirma que os aerossóis na verdade aquecem o planeta, o que deixa os modelos do IPCC com problemas em má situação.

"Os modelos climáticos atuais geralmente superestimam o aquecimento atual e assumem que o aquecimento excessivo é cancelado pelos aerossóis", dizem os pesquisadores em seu artigo. "[Nossa pesquisa] oferece um exemplo potencialmente importante de que o efeito secundário é de aquecimento, reduzindo assim a capacidade dos aerossóis para compensar o aquecimento excessivo nos modelos atuais." Ou seja, o grau em que os aerossóis podem compensar as superestimativas dos modelos de aquecimento permanece em aberto, sugere a pesquisa.

Thomas Stocker, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC, que está examinando os aspectos científicos físicos do sistema climático e das alterações climáticas, não quis comentar o estudo, mas disse que a pesquisa de Lindzen e Choi é parte relevante do trabalho revisado pelos pares que o grupo irá avaliar no seu Quinto Relatório de Avaliação das mudanças climáticas, a ser publicado em 2013.

Aerossóis e a formação das nuvens

Em sua pesquisa, Lindzen e Choi analisaram dados sobre a formação das

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

China ordena fechamento de 2000 indústrias poluidoras

Este é o alerta mais forte que o governo já deu para as empresas.
Pela primeira vez esse tipo de medida, já mencionada diversas vezes, realmente irá sair do papel e temos inclusive os detalhes das instalações que devem ser fechadas?, afirmou Zhou Xizeng, analista do Citic Securities Co para a Bloomberg.

Foi na base da canetada e da ameaça de corte de subsídios, empréstimos e de licenças de uso de terras, que o governo deu até setembro para que 2087 empresas fechem suas instalações que estiverem fora dos critérios mínimos de consumo de eletricidade e de emissões de gases do efeito estufa.

As metas chinesas prometidas internacionalmente envolvem reduzir a intensidade energética em 20% e cortar as emissões por unidade do PIB em 45% até 2020 com relação aos níveis de 2005.

?Acelerar a eliminação de instalações obsoletas é fundamental para alterar o padrão de crescimento econômico, reestruturar a economia e aumentar a eficiência e a qualidade de nosso desenvolvimento?, afirma uma declaração do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.

O uso da energia por unidade do PIB cresceu 0,09% nos primeiros meses desse ano com relação a 2009. É o primeiro aumento desde 2006. Antes disso, essa taxa havia conseguido uma redução contínua de 14,4%.

A Agência Internacional de Energia anunciou recentemente que a China ultrapassou os Estados Unidos no ano passado e se tornou o maior consumidor de eletricidade do planeta. O governo chinês ainda não reconhece esse dado.

Anos de crescimento desordenado

A rápida industrialização chinesa, que transformou o país em uma potência mundial, teve altos custos para o meio ambiente e a sociedade. Na busca de atender a demanda de uma população gigantesca que começou a ter poder de compra, as indústrias nunca primaram pelos critérios mais rígidos de uso de recursos e tratamento de efluentes.
Por isso hoje a China é a terceira maior economia do mundo, mas também possui as cidades com as piores condições de poluição do ar e da água.

A idéia do governo agora é ir ?limpando? os setores industriais, ao se livrar o mais rápido possível daquelas fábricas que não se encaixam nos requisitos mínimos de qualidade e eficiência. Mas isso terá um custo.

A medida irá reduzir em 100 milhões de toneladas a produção de cimento e em 35 milhões de toneladas a de ferro. Isso equivale a uma queda de 5% no total que o país produz atualmente dos dois recursos.

Gigantes mundiais como a Aluminum Corp. of China Ltd, conhecida como Chalco, e o Hebei Iron & Steel Group serão afetadas. A maior parte das empresas ainda não se manifestou sobre a decisão do governo.

Porém a Chalco afirmou que não apenas vai cumprir a ordem como vai ir além e fechar instalações obsoletas por vontade própria. A companhia deve reduzir sua produção em 120 mil toneladas métricas, o equivalente a 3% de sua capacidade em 2009.

?Este é o alerta mais forte que o governo já deu para as empresas.
Pela primeira vez esse tipo de medida, já mencionada diversas vezes, realmente irá sair do papel e temos inclusive os detalhes das instalações que devem ser fechadas?, afirmou Zhou Xizeng, analista do Citic Securities Co para a Bloomberg.

No começo deste ano, A China já havia estabelecido novos padrões ambientais para produtores de aço e removido subsídios para o consumo de eletricidade de setores onde antes esse tipo de ajuda era considerada estratégica, como na mineração.
Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil (apud Mercado Ético: 10/08/2010 14:13:53)

referente a: Escola de Química / UFRJ (ver no Google Sidewiki)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Israelenses e palestinos vão fabricar turbinas de energia eólica

Uma empresa israelense e uma palestina anunciaram a intenção de fabricar conjuntamente turbinas eólicas para serem comercializadas na região da Cisjordânia. As duas empresas são a Israel Wind Power, sediada em Ramat Gan, perto de Tel Aviv, e a Brothers Engineering Group, que fica em Belém, na Cisjordânia.

“A cooperação entre empresas na área de energia eólica trará benefícios para todos. Ela poderá servir como uma ponte para a paz entre palestinos e israelenses”, diz Mohamed Salem, CEO da Brothers Engineering Group.

As duas empresas estão planejando cooperação em marketing, fabricação e instalação de turbinas eólicas de geração de eletricidade, numa escala de 50 kW, para alimentar fábricas, escritórios e residências.

Mais informações, clique aqui.

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A new wind blows between Israelis and Palestinians

Despite the latest tensions, two companies - one Palestinian and one Israeli - are integrating wind turbines together in the West Bank and beyond.

Technion-Engineers
A bridge of peace: The team from Israel Wind Power and Brothers Engineering Group.

A path toward peace may be blowing in the wind, if a new wind energy project between a Palestinian and an Israeli company succeeds. The two companies, Israel Wind Power based in Ramat Gan, near Tel Aviv and Brothers Engineering Group from Bethlehem in the West Bank, have just announced their intention to cooperate in the building and selling of wind turbines in the West Bank region and beyond.

Most significant, they are undeterred by the latest tensions between Israel, the Palestinian Authority (PA) and world powers in the wake of the recent Turkish-led flotilla incident that occurred near Gaza.

Brothers Engineering Group was founded by Dr. Mohammed Salem, a pharmacist, businessman and social entrepreneur with Engineers without Borders. Salem, the company's CEO, has been in the wind business since 2006 and employs 15 people in Bethlehem. His company supplies wind turbines and solar solutions to the West Bank region.

"Business collaboration in the area of wind energy is something which will be for the benefit of everyone. It will serve as a bridge of peace for the Israeli-Palestinian conflict," Salem declares.

"We will be one company, together," Salem tells ISRAEL21c, adding that: "The plan is from yesterday not tomorrow." The two companies plan on cooperating in marketing, manufacturing and installation of wind turbines to generate electricity on a scale of 50 kW to provide wind power for factories, offices and private homes.

Start with the PA and move beyond

In fact, a year ago the Brothers Group made e-mail contact (in English, their common language) with Israel Wind Energy, a company that was founded about a year ago, which provides wind turbine solutions and has also developed its own wind turbine. "We got emails from them last year," says Yanir Avital, the Israeli company's founder, standing at Salem's side. "They were interested in our product. We visited their company in Bethlehem and felt they could be a good partner. We could use [Salem's] connections, and with our connections we could help their company go one or two steps ahead."

The two sides intend to first cooperate on the integration of the wind turbines in the PA and later branch out beyond the region. "We'd like to develop and install wind turbines in the territories," says Avital. "In Israel we have very few places that can use this kind of energy."

Building their own wind turbines in the Bethlehem region for about five years, the Brothers Group supplies off-grid wind energy in the West Bank based on orders from non-profit organizations that direct the energy to those who need it most. They also supply turbines to private clients who buy them to offset electricity costs.

While the PA says it plans to offer feed-in tariffs from the Palestinian energy and utilities companies to the people who invest in renewable energy, as is currently the case in Israel and the US, at the moment no working network exists, Salem explains, so that for now his customers are either NGOs, or private citizens looking to reduce their energy costs.

The Brothers Group offers university students in the West Bank courses in building wind turbines, some of which are used for treating wastewater. The company also has experience with solar energy. Salem believes that the partnership with Israel Wind Energy will be mutually beneficial: "We will be good partners for designing and building big turbines, with our technology and their technology."
Israeli-Wind-Turbine
Israel Wind Power's turbines are light, quiet and aesthetic, according to the company.

Expanding into the wind

In the West Bank, the Brothers Group doesn't import any parts, but builds everything from scratch with the help of 10 engineers and five laborers. "Our turbines are built from parts from Palestine. We are the first and only wind

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Clima descontrolado

O clima planetário mostra perturbações graves enquanto as discussões políticas para adotar um acordo contra o aquecimento global navegam à deriva, alertam especialistas.

Bonn, Alemanha, 9 de agosto (Terramérica).- Calor incomum, inundações, secas e furacões cada vez mais frequentes e intensos. Já ouvimos estas notícias? Quando se estreitam as opções para negociar um pacto mundial contra a mudança climática, a Organização das Nações Unidas (ONU) insiste em assinalar a emergência de “condições extremas”. Um olhar sobre o clima global dá sinais dessas “condições extremas”.

Nos Andes sul-americanos, as nevadas deste inverno foram tão intensas que mataram centenas pessoas. Ao mesmo tempo, as geleiras peruanas e bolivianas derretem irremediavelmente. No Paquistão e em outras regiões da Ásia central, prolongadas chuvas torrenciais causaram inundações igualmente mortais. Em toda a Europa e na América do Norte, o verão deste ano assola com temperaturas elevadas, de mais de 35 graus, que se mantêm constantes.

Na Rússia, o prolongado calor, com jornadas de até 40 graus, junto com uma seca extrema, provocou, no final de julho e começo deste mês, incêndios gigantescos ao redor da capital e em outras seis regiões do país, obrigando o governo a declarar o estado de emergência. O calor, a seca e o fogo mataram cerca de duas mil pessoas, destruíram milhares de casas e aproximadamente dez milhões de hectares de plantações.

“O teto da casa da humanidade está queimando”, disse um ativista ambiental que participou em Bonn da terceira rodada de negociações preparatórias para a 16ª Conferência das Partes (COP-16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, que acontecerá em novembro e dezembro no México. Nos corredores do gigante Hotel Maritim desta cidade alemã, onde aconteceu o encontro, de 2 a 6 deste mês, proliferam cartazes sobre os efeitos do aquecimento global.

Segundo a agência espacial norte-americana (Nasa), as altas temperaturas médias registradas entre março e junho no planeta fizeram história: foi o período mais quente dos últimos 130 anos. Além das catástrofes, o aquecimento global tem outras consequências desastrosas. Na Europa, governos e empresários temem que o calor e a seca causem enormes perdas agrícolas.

“A colheita de grãos e cereais deste ano vai diminuir cerca de 10%, ou 25 milhões de toneladas”, disse ao Terramérica um dos mais importantes comerciantes de produtos da Alemanha, Ludwig Höchstetter, diretor da BayWa. Estas perdas representam escassez de alimentos, alta de preços e insegurança alimentar.

A nova secretária-executiva da Convenção Marco, Christiana Figueres, recordou novamente aos governos dos países industrializados sua “responsabilidade este ano de dar o passo essencial na luta contra a mudança climática”. Na COP-16, que acontecerá no balneário mexicano de Cancún, os governos devem aprovar um acordo vinculante que regule a redução de emissões de gases-estufa responsáveis pelo aquecimento global a partir de 2012, quando expirar o primeiro período de obrigações do Protocolo de Kyoto.

“Precisamos estabilizar as emissões antes de 2030 e reduzi-las em 50% antes de 2050”, para limitar o aumento médio da temperatura global a dois graus em relação às medições da era pré-industrial, disse Christiana ao Terramérica. Contudo, o mundo enfrenta um paradoxo. De um lado, vai precisar atender a crescente demanda por energia, especialmente nos países em desenvolvimento. Por outro, deve evitar o aumento das emissões provocadas pela queima de combustíveis fósseis, como o petróleo.

Para gerar energia limpa e criar uma economia de baixa intensidade de carbono, a Secretaria da Convenção considera necessários investimentos de US$ 20 bilhões. Mais da metade desse dinheiro deveria favorecer os países em desenvolvimento. A quantia é relativamente baixa, comparada com o que custará a mitigação da mudança climática. “Para cada dólar investido

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Alter do chão: um aquífero de 84 quadrilhões de litros de água.

Há cerca de 50 anos se tem conhecimento da existência do Aquífero Alter do chão. No entanto, a partir da sua tese, o professor André Montenegro Duarte descobriu que este reservatório tem, aproximadamente, 84 quadrilhões de litros de água, duas vezes o volume do Aquífero Guarani, no sul do Brasil. Na entrevista que concedeu, por telefone, à IHU On-Line, Duarte aponta as diferenças entre esses dois reservatórios: “O Guarani está localizado numa região mais cristalina, uma área mais rochosa, por isso a água fica armazenada mais nas fraturas, embora lá também existam depósitos de água nos pacotes sedimentares. Já o Alter do Chão é todo sedimentar, ou seja, é uma área muito grande, onde a porosidade é muito maior e, consequentemente, o volume de água também”, explicou.

André também falou do conceito de valor do “não uso” que, segundo ele, deve ser aplicado na gestão da água do aquífero localizado sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. “Nós estamos fazendo alguns estudos que são uma tentativa de gestão e utilização dessa água de forma estacional e inteligente dando valor para a ideia de ‘não uso’”, analisou.

André Montenegro Duarte é graduado em Engenharia Civil Universidade Federal do Pará – UFPA. Na Universidad Politecnica de Valencia realizou o mestrado na área de Engenharia e, na UFPA, onde atualmente é professor, fez o doutorado em Geologia e Geoquímica, intitulado O Valor Econômico e Estratégico das Águas da Amazônia.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Como se caracteriza o Aquífero Alter do chão?

André Montenegro Duarte – O Aquífero Alter do Chão é uma formação geológica no interior do solo que armazena a água nos poros ou nos vazios. São espaços nos quais, durante milhões de anos, foi armazenada água. Tem grande extensão territorial e abrange os estados do Pará, Amapá e do Amazonas.

IHU On-Line – Quais as diferenças entre este e o Aquífero Guarani?

André Montenegro Duarte – São bem diferentes. A principal diferença é o volume. O Alter do chão tem uma capacidade de armazenamento de água muito maior. O Guarani está localizado numa região mais cristalina, uma área mais rochosa, por isso a água fica armazenada mais nas fraturas, embora lá também existam depósitos de água nos pacotes sedimentares. Já o Alter do Chão é todo sedimentar, ou seja, é uma área muito grande, onde a porosidade é muito maior e, consequentemente, o volume de água também.

IHU On-Line – O Aquífero Alter do chão é conhecido há pelo menos 50 anos, mas não se sabiam sua extensão e seu volume de água, por exemplo. Que dados permitiram o senhor chegar a esses valores?

André Montenegro Duarte – Ele foi identificado na década de 1950 pelos poços de pesquisa de petróleo da Petrobras. Entretanto, não havia interesse econômico maior na exploração ou na codificação dessa água. A quantidade foi definida, ainda de maneira preliminar, pois existem alguns estudos complementares, de uns cinco anos para cá com os estudos que têm sido feitos aqui na universidade. Utilizamos dados cedidos pela Petrobrás e de outras pesquisas realizadas ao longo dos anos na região. A cidade de Manaus, por exemplo, é abastecida por este aquífero, assim como Santarém, outro município grande no oeste do Pará. Existem alguns poços perfurados operando e isso permite que tenhamos essas informações.

IHU On-Line – As obras que estão sendo projetadas para a Amazônia podem ameaçar o Aquífero Alter do chão?

André Montenegro Duarte – A água que está armazenada no Alter do Chão, com aproximadamente 84 quadrilhões de litros, duas vezes o volume do Aquífero Guarani, não será alterada por obras como uma barragem, hidrovia, pois está no subsolo. O que acontece em algumas obras com grandes áreas de desmatamento, é que provocam uma mudança no ciclo da água, que é o responsável pela recarga e manutenção do Aquífero ao longo desses milhões de anos. Em algum momento essa água será explorada, d

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RJ investirá no mínimo R$1,1 bi em Ciência e Tecnologia até dezembro, diz secretário

A Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro deve terminar 2010 com um investimento acumulado em quatro anos de no mínimo R$1,1 bilhão em projetos de ciência, tecnologia e inovação, disse o secretário Alexandre Cardoso durante o evento de 30 anos de atuação da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) no final de março.
Faperj dobra o investimento do programa de apoio à inovação
Rio de Janeiro regulamenta política de inovação e meio ambiente

Cardoso, no entanto, disse que vai buscar recursos extras para poder elevar este investimento para um total de R$2 bilhões.

"Se os municípios inicialmente assistidos pelos programas de inovação e tecnologia para micro e pequenas empresas eram 12, no começo da atual gestão, e, hoje, passaram a ser 76, nossa meta é a de atingir todas as cidades fluminenses", afirmou Cardoso.

A Feira Faperj 30 anos, apresentou os resultados da sua atuação da fundação no fomento à C,T&I à sociedade científica fluminense.

Em sua fala, o secretário de Ciência e Tecnologia do estado, Alexandre Cardoso, destacou a importância aproximar as diversas instituições de pesquisa entre si e com as empresas e afirmou que o evento foi uma forma clara de mostrar onde estão sendo empregados os recursos do governo do estado.

Segundo o secretário, a regulamentação da lei de inovação no início de 2010 deve não só ajudar a expandir o sistema de fomento ciência e tecnologia, mas vai também abrir espaço para novas iniciativas.

"Temos que criar programas estaduais de C,T&I, criar um conselho de C,T&I, e tornar as empresas inovadoras", disse o secretário. "E a Faperj tem esse papel."

A decisão do governador Sérgio Cabral de repassar os 2% da arrecadação tributária liquida do estado para a fundação foi elogiada pelo secretário, pois, segundo ele, administração anteriores não repassavam o total exigido pela lei.

Marques, atribuiu os bons resultados atingidos pela Faperj à comunidade científica e tecnológica e aos recursos estaduais, que são oriundos da arrecadação tributária líquida, o que mudou a capacidade de fomento da instituição.

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Plano nacional de eficiência energética volta à pauta

Voltou à pauta do governo federal a discussão do Plano Nacional de Eficiência Energética. Segundo informação confirmada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) o plano vai sair ainda este ano.

Ufa! Já era tempo. A Revista Sustentabilidade tem falado sobre a iminência deste plano desde meados de 2007, quando surgimos.

Várias ideias já foram veiculadas, inclusive um leilão de eficiência energética pelo qual as empresas que reduzem o consumo podem vender o excedente.

Agora se fala em incentivo fiscal para eletroeletrônicos, pegando como base a experiência da isenção/redução de IPI implementada pelo governo no ano passado para enfrentar a crise financeira internacional.

A Empresas de Planejamento Energético (EPE), apesar de ter funcionários especializados, acredita que não haja uma necessidade de um plano, e sim apenas a inclusão de ações nos planejamentos energéticas decenais (PNDE). No PNDE do ano passado, abrangendo o período 2009 a 2018, foi projetada uma economia de 3% por meio de ganhos em eficiência energética.

Segundo matéria do Valor Econômico, o plano de eficiência energética, deve projetar 10% de economia até 2030. Ou seja, algo como 106TWh que deixarão de ser consumidos. Além disso, o plano estará alinhado com as metas de redução de emissão de gases efeito estufa no plano nacional de combate às mudanças climáticas.

Para a Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Conservação de Energia (Abesco) isto é pífio, um resultado que será conquistado apenas com a evolução natural da inovação dos equipamentos eletroeletrônicos, iluminação, informática, bens de capital e melhoria nas redes elétricas.

Os relatórios da EPE mostram que é isso mesmo.

Até agora, o governo brasileiro não tem ido além de algumas ações pontuais, descoordenadas, de eficiência energética sem levar em conta o potencial que um planejamento estratégico possa gerar.

No elenco destas ações estão o Procel, Procel Edifica, Programas de Eficiência Energética da Aneel, o Conpet e, principalmente, o 'apagão' de 2001-02, que reduziu, e muito, o consumo e mostrou o potencial dos incentivos.

Além de incentivos fiscais e o leilão de eficiência energética, o governo deveria pensar bem em geração distribuída, em descontos progressivos nas contas, em subsídios e financiamento subsidiado para estes programas, principalmente para projetos retrofit de edifícios e casas (de onde vem uma grande parte do desperdício de energia) e apoio para a inovação nesta área.

É muita coisa? Na verdade não, basta apenas pensar um pouco nos benfícios, pois o investimento em eficiência energética é sempre uma fração do investimento para construir novas usinas de geração. A UHE Belo Monte, com os seus 11 mil MW, vai custar R$19 bilhões, e vai levar cinco anos para ser construía, ou seja R43,8 bilhões por ano.

Imagina o que poderíamos economizar de energia se forem investidos o mesmo montante em programas de eficiência energética ou P,D&I dentro de um programa coordenado. Talvez nem precisaríamos de Belo Monte.

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Empresa quer lançar biocombustível de microalgas no Brasil até 2015

por Fernanda Dalla Costa — última modificação Jul 29, 2010 07:21 PM
tags: biocombustível de microalgas, Pesquisa & Desenvolvimento, inovação, tecnologia verde, pesquisa & desenvolvimento, ciência, tecnologia & inovação, biocombustíveis, Ministério da Ciência e da Tecnologia, ciência e tecnologia, biocombustível

A empresa Algae Biotecnologia anunciou que pretende lançar comercialmente no Brasil, dentro de 5 anos, um biocombustível a base microalgas, destinado ao mercado da aviação. O projeto piloto está sendo preparado para ter início em 2013.
>Cervejarias dos EUA apostam em combustível caseiro para destinar >Algas podem ser a chave para uma ultra-fina bateria biodegradáve >São Carlos, governo federal e Abimaq investem R$87 mi em centro

O anúncio foi feito no 1° Seminário Microalgas, que aconteceu recentemente em São Paulo, realizado pela própria Algae Biotecnologia, empresa que cultiva microalgas no Brasil. A Algae integra o Grupo Ecogeo, que inclui empresas de remediação ambiental, mercado de carbono e energias renováveis.

Ainda não existe um indústria de biocombustíveis a base de microalgas no Brasil e a Algae está reunindo conhecimentos e tecnologias para iniciar um projeto piloto dentro de três anos.

Segundo o engenheiro agrônomo Sérgio Goldemberg, gerente técnico da empresa, a expectativa é que o biocombustível esteja pronto para entrar no mercado em cinco anos.

As microalgas são microorganismos cultivados inicialmente em reatores onde são alimentadas por nutrientes e CO2 para que sua população dobre a cada dois dias. O resultado é uma grande quantidade de biomassa rica em óleo que pode ser extraído e transformado em biodiesel e bioquerosene para aviação.

Além de serem matéria-prima para a fabricação de biocombustíveis, esses microorganismos pode contribuir para a mitigação do efeito estufa, já que assimilam o CO2 da atmosfera por meio da fotossíntese e seu cultivo pode aproveitar os subprodutos de atividades agrícolas como substrato.

Atualmente, seis pessoas trabalham nos laboratórios da empresa, e em breve mais seis realizarão pesquisas no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos (CCA- UFSCar), buscando maneiras de integrar o cultivo de microalgas com usinas de açúcar e álcool.

“O cultivo de microalgas pode ser integrado a usinas de açúcar e álcool, com a utilização de subprodutos da produção do etanol, como a vinhaça. Esta integração permite a economia de insumos fósseis para a produção de biodiesel de microalgas”, destaca Reinaldo Bastos, professor do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de São Carlos.

A biomassa bruta originada nos cultivos de microalgas pode ser utilizada como substrato para biodigestores gerando biogás e biofertilizantes ou na alimentação animal, já que o material contém proteínas, explicou Sérgio Goldemberg, gerente técnico da Algae Biotecnologia.

Esses microorganismos também podem ser usados no tratamento de águas residuais de processos industriais, como a desintoxicação biológica e remoção de metais pesados.

“O cultivo de microalgas integrado às Estações de Tratamento de Efluentes ajuda na despoluição”, afirmou o pesquisador Paulo Vagner dos Santos, da Universidade de São Paulo (USP).

A Algae Biotecnologia nasceu em 2007 e participou do Programa New Ventures, do World Resources Institute em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas, que possibilitou a sua fusão ao Grupo EcoGeo.

Com a fusão, que aconteceu em 2009, a Algae Biotecnologia registrou um investimento de R$6 milhões, sendo que desse montante 20% foram recursos da própria empresa, 40% do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os outros 40% da Agência Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

1° Seminário Microalgas

O 1° Seminário Microalgas teve como propósito reunir pesquisadores e divulgar as possibilidades tecnológica

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MINHOCASA [Lixo Orgânico / Sistemas]: SHIS QL 28 conj. 06 casa 02 CEP: 71665-265 - Lagao Sul / Brasília (DF) >< Tel. (61) 9966-8967 (61) 9966-8967

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ATIVIDADES: A Ecolimp faz a coleta e recicla o óleo vegetal usado. Trabalha na sua purificação e envia para setores da indústria que utilizam uma série de recursos e tecnologias para transformar resíduos em matéria prima.

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Buscan optimizar el proceso de transformación del aceite de cocina usado en biocombustible

Investigadores del Departamento de Ingeniería Química y Textil de la Universidad de Salamanca usan por primera vez enzimas como catalizadores

José Pichel Andrés/DICYT Un equipo de investigación del Departamento de Ingeniería Química y Textil de la Universidad de Salamanca trabaja en la transformación de aceites vegetales en biocombustibles. En concreto, en la actualidad desarrollan un nuevo sistema para que el aceite de cocina usado se convierta en biodiésel. La propuesta, que sale un trabajo de investigación conjunto con la Universidad de Vigo, propone por primera vez usar enzimas como catalizadores del proceso de transformación.



El proyecto tiene varios fines y uno de los más importantes es contribuir a “buscar una alternativa a los combustibles fósiles, porque se están acabando y contaminan mucho, debido a que contienen mucho azufre”. Además, “queremos eliminar el problema que supone el vertido de un residuo tan tóxico como el aceite”, apunta María del Carmen Márquez Moreno. En este momento, sólo el 20% del aceite usado se está recuperando, lo que quiere decir se vierten al medio ambiente millones de toneladas. Y todo ello a pesar de que el aceite de cocina “es más fácil de transformar”, asegura la experta, “porque el resto de los aceites están más degradados y llevan más impurezas, incluidos metales”.



Para la transformación en biocombustible, los científicos salmantinos proponen un tratamiento que utiliza como catalizador las enzimas, “porque nos permite trabajar en unas condiciones menos drásticas de operación y el producto se obtiene más limpio”, afirma.



El proceso de transformación consiste en hacer reaccionar el aceite con un alcohol en presencia de un catalizador. Los catalizadores que se venían usando hasta ahora eran bases como el hidróxido sódico (NaOH). El problema que tiene esto es que, “además de que las condiciones de operación son más drásticas, si hay agua se produce jabón”, explica Márquez Moreno. En esta operación, se obtienen biodiésel y glicerina, “pero este producto va a salir contaminado con hidróxido sódico y jabón, y el proceso de separación y limpieza es complicado”. Sin embargo, con las enzimas el proceso es más económico, porque las condiciones de operación son más bajas, menor temperatura y presión, y el producto no sale contaminado, por lo que la separación es más fácil.



Ventajas



Además, hay que tener en cuenta que el biodiésel realizado a partir de aceites usados presenta ciertas ventajas frente al que se puede obtener directamente, como el hecho de no tener que transformar el paisaje agrícola realizando nuevas plantaciones o provocando una subida de precios de un determinado producto alimenticio porque se le vaya a dar un uso nuevo que provoque su escasez en el mercado.



El trabajo de los científicos se centra en ir modificando las condiciones para optimizar el proceso. Aunque los objetivos de buscar una vía para la eliminación de residuos y sustituir los combustibles fósiles son compartidos por muchos investigadores, la mayoría de los proyectos se localizan fuera de España y en la mayoría de los casos, usan aceites limpios. “Algunos usan aceites usados y como catalizador el hidróxido sódico o similares, mientras que otros investigan con aceites limpios y enzimas, pero lo novedoso es apostar por el aceite usado y las enzimas, sobre todo, porque los aceites usados “tienen características diferentes, proceso de calentamiento, sus estructuras cambian y tienen suciedad”.



Las nuevas normal exigen soluciones para el aceite

Los investigadores de la Universidad de Salamanca se han aliado con otro proyecto innovador salmantino: la cooperativa Porsiete, que se dedica a recoger aceite de cocina usado. De hecho, cualquier proyecto en este sentido tiene a la legislación de su parte, puesto que el contenido en azufre de los combustibles tiene que reducirse a 10 partes por millón (ppm), 35 veces menos que hace pocos años. “Esto lo conse

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domingo, 1 de agosto de 2010

Proprietários de terra de 92 municípios do Rio de Janeiro podem participar do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica

Oportunidades

No estado são 90 reservas apoiadas pelo Programa, que acaba de abrir inscrições para o IX edital.

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC), está com inscrições abertas para seu IX Edital de Projetos até o dia 31 de agosto (data da postagem no correio). Um total de R$ 350 mil será destinado ao apoio de criação de RPPNs e à elaboração de planos de manejo. Proprietários de terra de toda a Mata Atlântica e ONGs podem participar da seleção. A iniciativa visa contribuir para o aumento da área protegida da floresta, fortalecendo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, as RPPNs existentes e fomentando a criação de novas Reservas Particulares no Bioma.

Atualmente o Rio de Janeiro tem 97 RPPNs na Mata Atlântica apoiadas pelo Programa, sendo 90 em processo de criação e sete reservas apoiadas em gestão. “No IX Edital queremos colaborar com a criação de mais reservas no Rio de Janeiro, já que 80% do Bioma está em propriedades particulares. TaAmbém queremos colaborar com a gestão das RPPNs já existentes”, explica Mariana Machado, coordenadora do Programa.

O IX Edital conta com recursos do Bradesco Capitalização e do projeto Proteção da Mata Atlântica II, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), por meio do AFCoF II (sigla em inglês para Fundo de Conservação da Mata Atlântica), co-financiado pela Alemanha através de seu Banco de Desenvolvimento (KfW). “As RPPNs contribuem diretamente para o aumento da área protegida e são fundamentais para a conservação de espécies ameaçadas e de importantes trechos de Mata Atlântica, aumentando a conectividade da paisagem”, afirma Mariana Machado, coordenadora do Programa, que também conta com o patrocínio do Bradesco Cartões, da Fundação Toyota do Brasil e do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, na sigla em inglês).

O Brasil tem 930 reservas particulares que abrigam uma área de 670 mil hectares, sendo 67% delas na Mata Atlântica, protegendo 130 mil hectares. Até hoje o Programa de Incentivo às RPPNs já colaborou com a criação e gestão de mais de 450 reservas consolidando a proteção de 43 mil hectares no Bioma, entre as reservas apoiadas em criação no Rio de Janeiro estão a RPPN Estações 4x4, em Engenheiro Paulo Frontin; a RPPN dos Aymorés e a RPPN Sítio Peito de Pomba, em Macaé; a RPPN Madeleine Colaço, em Maricá; a RPPN Terra Verde, em Paracambi; a RPPN Dois Peões, em Resende e as RPPNs Chácara Bela Vista, Fazenda Glória e Fazenda Minas Gerais, em Santa Maria Madalena. A RPPN Fazenda São Benedito, em Rio Claro, elaborou seu plano de manejo com o apoio do Programa.

Neste edital, os projetos de criação receberão até R$ 10 mil por RPPN e as propostas para elaboração de plano de manejo até R$ 30 mil. Para ambos os casos, podem ser proponentes pessoas físicas ou jurídicas, que sejam os proprietários das áreas, assim como seus representantes (pesquisadores, técnicos, consultores, ONG, OSCIP, empresa etc.).

As Inscrições feitas por terceiros deverão apresentar cópia do instrumento de acordo formal entre as partes. As propriedades devem estar localizadas dentro dos limites da Mata Atlântica definidos pela legislação vigente, que hoje conta com mais de três mil municípios, em 17 estados.


As RPPNs possuem um papel fundamental na conservação da biodiversidade in situ. Essa importância é comprovada por um estudo elaborado recentemente pelo Programa com o objetivo de verificar o impacto e a contribuição que as RPPNs oferecem para a conservação das espécies da Mata Atlântica. Foram analisadas 127 reservas, de 88 municípios de todos os Estados do Bioma, totalizando uma área de 58 mil hectares. Entre elas 18 são do Rio de Janeiro, que possuem 17 estudos realizados. A pesquisa mostra

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Supermercado reutiliza óleo de fritura para gerar energia

Com foco na preservação ambiental, a rede Carrefour deu início a um programa de reaproveitamento do óleo utilizado para frituras, que é aplicado para o funcionamento de geradores de energia. A medida começou em outubro de 2009 e foi trazida para Mogi Mirim em março deste ano.


A ideia do projeto é fazer com que a população deposite em pontos de arrecadação de entrada da loja o óleo para reaproveitamento. O produto utilizado pelo estabelecimento, para fritar salgadinhos, por exemplo, também é reaproveitado. Este material posteriormente é recolhido por uma empresa especializada e transformado em biodiesel.

O combustível então é utilizado nos geradores das lojas Carrefour, ligados em momentos de pico de consumo de energia e também repassado à um fornecedor de frutas.

Segundo o Gestor de Produtos Perecíveis, Gerard Antonius Eysink, o produtor que é beneficiado pelo biodiesel é de Mogi Mirim.

Eysink explicou que quando ocorre o repasse do produto uma conta é feita para verificar quanto o fornecedor iria gastar caso fosse adquirir o diesel comum em postos de combustível. O valor é calculado e o produtor, que por sua vez mantém um convênio com a entidade Alma Mater, faz doações para a instituição.

Ele comenta que o fornecedor de frutas verifica quais materiais estão em falta na Alma Mater, os adquire e envia para a entidade, utilizando o valor integral que gastaria em diesel. Nos geradores, o Gerente explicou que não foi possível calcular a economia proporcionada pelo sistema de biodiesel, uma vez que o produto ainda precisa ser misturado com o diesel comum.

Segundo ele, a intenção é de no futuro os geradores passem a funcionar integralmente com o combustível ecológico e, então, novas utilizações para o produto devem ser planejadas.

MOGI MIRIM

Eysink comentou que na implantação do programa um total entre 50 e 70 litros de óleo de fritura são arrecadados mensalmente. Em Mogi Mirim, que recebeu a iniciativa em março, no mês de junho este total já atingiu 150 litros. “Em menos de meio ano já triplicou”, comentou.
O bom resultado ele credita a consciência ambiental da população da cidade. “Foi uma surpresa”, afirmou.

No mês de setembro o gerente explicou que um programa de ampla divulgação do serviço de coleta de óleo deve ser realizado na cidade. O trabalho deve acontecer no interior da prova em escolas e residências. Com isso, ele estima que a coleta de óleo na cidade pode atingir cerca de 300 litros.

Segundo comentou Eysink qualquer pessoa pode depositar contribuir para o programa de coleta de óleo do Carrefour, mesmo que não sejam clientes. Para isto, basta levar o óleo a ser reaproveitado em qualquer recipiente e depositá-lo no local indicado, que fica na entrada loja.

FONTE: A Comarca

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