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terça-feira, 30 de agosto de 2011

ENGENHEIRO BRASILEIRO CRIA FOGÃO A LENHA QUE GERA ENERGIA

O vapor gerado durante a queima da lenha é transformado em energia mecânica
e depois em eletricidade, que permanece armazenada em uma bateria de carro.
| Imagem: Agência Amazônia
O engenheiro mecânico Ronaldo Sato desenvolveu um fogão a lenha capaz de
gerar energia elétrica. O equipamento criado pelo brasileiro é ideal para
zonas rurais, onde o acesso à rede elétrica é dificultado, ele ainda é mais
seguro e ambientalmente correto.
O protótipo levou sete anos para ser finalizado, durante esse tempo o
pesquisador estudou diversas alternativas, até chegar ao modelo ideal, em
2006. A proposta fez tanto sucesso, que sua eficiência atraiu os interesses
da Energer, empresa especializada em energia renovável. A eficiência do
fogão foi comprovada pela Eletrobras e pelo Instituto Nacional de
Tecnologia.
Segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo, o fogão, apelidado de
Geralux, é capaz de produzir energia suficiente para manter em funcionamento
três lâmpadas de LED por seis horas, um rádio por quatro horas, uma
televisão de 14 polegadas e um receptor de sinal parabólico por três horas e
um refrigerador de corrente contínua por 24 horas.
O fato de não possuir caldeira torna o equipamento mais seguro. Além disso,
ele chega a ser 50% mais econômico do que os modelos tradicionais e retém a
fuligem no próprio fogão. O vapor gerado durante a queima é transformado em
energia mecânica e depois em eletricidade, que permanece armazenada em uma
bateria de carro. Essa tecnologia reduz os impactos que os fogões a lenha
geram na saúde das pessoas que o utilizam.
Hoje os custos para essa produção são de R$ 4.900, no entanto, Sato acredita
que ele possa ser barateado, diante de uma produção em grande escala. A
tecnologia pode ser aplicada também em escolas da região Amazônica, em que o
fogão geraria energia enquanto a merenda é feita. Neste ano o governo
brasileiro levou a tecnologia a 300 famílias do Acre, mas a proposta é de
que, através do Programa Luz para Todos, 25 mil famílias que vivem em áreas
isoladas tenham acesso à energia elétrica. Fonte: Folha e da Inovação
Tecnológica/ CicloVivo

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