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quarta-feira, 20 de julho de 2011

ESTRE AMBIENTAL ADQUIRE EQUIPAMENTO PARA PROCESSAR MIL TONELADAS DE LIXO POR DIA.

O sistema é pioneiro na América Latina e produz 500 toneladas de combustível que não agride o meio ambiente.

 

Tiranossauro. Isso mesmo, o "rei dos répteis tiranos", como define o dicionário. Uma espécie de dinossauro carnívoro, que andava em dois pés e vivia há milênios na América do Norte. Esse é o nome do equipamento comprado da Finlândia pela Estre Ambiental (com sede em Paulínia), o primeiro da América Latina para triturar lixo e transformá-lo em combustível derivado de resíduo (CDR), de alto poder calorífico e que não agride o meio ambiente.

 

Uma possível solução para as 230 mil toneladas de resíduos sólidos que o Brasil produz diariamente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Quando soube que operaria tal máquina, o mineiro Lúcio Marcos de Souza, 39 anos, nascido em Três Corações e morador em Paulínia há mais de uma década, imaginou: "Deve de ser um bicho que eles vão por aqui para comer o lixo."

 

Não era. Tratava-se de uma máquina de 40 metros de largura, com trituradores gigantes, capaz de processar mil toneladas de lixo por dia e produzir 500 toneladas de CDR. "Quando vi a bicha deu até arrepio", afirmou Souza.

 

A "bicha" a que se referiu o funcionário custou R$ 33 milhões e foi custeada em parte com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Acaba de receber licença da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) para operar. Está instalada num galpão de 6.200 metros quadrados e vai processar, inicialmente, um quinto das cinco mil toneladas diárias de lixo da região metropolitana de Campinas que a empresa recebe em seus aterros. A previsão é que, em três anos, a totalidade desse lixo esteja sendo "triturada" em outros tiranossauros que a empresa vai adquirir .

 

Em Sã Paulo A cidade de São Paulo precisa de dez tiranossauros para "comer" as dez mil toneladas de lixo produzidas diariamente.

 

Apesar do nome assustador, o processo de funcionamento da máquina é relativamente simples. Os sacos plásticos com resíduos domiciliares entram nas esteiras e são tratados por ordem de materiais.

 

Depois da primeira trituração, são separados numa peneira de 18 metros todos os elementos de origem orgânica, que representam a metade de todo lixo processado. Esse material orgânico vai para as caçambas e retorna aos aterros sanitários.

 

Fonte: http://www.odiariodeminas.com.br/portal/index.php/categorias-artigos/item/1114-estre-ambiental-adquire-equipamento-para-processar-mil-toneladas-de-lixo-por-dia

 

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