Presidente Lula no 1º Fórum de Governadores da Amazônia Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr
BRASÍLIA - O
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A REDD tem como objetivo criar uma compensação adicional por desmatamento evitado, ou seja, pela quantidade de carbono (CO2) que a área deixou de emitir na atmosfera por causa da sua preservação. A compensação dessas áreas de floresta seria por meio de projetos públicos ou privados nacionais ou internacionais que investiriam na região como forma de manter a floresta de pé.
Outra modalidade que se enquadra nas exigências dos governadores é a participação da região amazônica no mercado mundial de carbono, que movimenta uma quantia astronômica de U$$ 120 bilhões a cada ano, podendo chegar a U$$ 1 trilhão em 2020, segundo dados do governo do Amapá.
A entrada das áreas de florestas no mercado bilionário dos (1) créditos de carbono será tema da 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima ((2) COP 15), que ocorre em dezembro, em Copenhague, e, consequentemente, um dos motivos da pressa dos governadores para que o país se posicione sobre o assunto.
Créditos
Os créditos de carbono são certificados emitidos quando ocorre a redução de gases de efeito estufa. Os compradores desses créditos são empresas ou países que poluem muito e que precisam alcançar metas de redução de emissões, estipuladas pelo Protocolo de Kyoto. De acordo com a convenção, uma tonelada de dióxido de carbono equivale a um crédito de carbono. No mercado internacional, um crédito de carbono vale entre U$ 5 e U$ 16.
Mudanças Climáticas
A 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 15) ocorrerá em dezembro desse ano,
Amazônia Legal
Os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins compreendem a Amazônia Legal.(MM)
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